O Etanol ou Álcool Etílico nasce de uma substância orgânica obtida da fermentação de açucares, hidratação do etileno e redução a acetaldeído, essa encontrada em cervejas, vinhos, perfumes e aguardentes. É um líquido incolor e sua formulação química é C2H5OH. 

Essa fonte de energia renovável pertence à classe dos alcoóis (compostos orgânicos que possuem O-H). Além disso, podem ser vistos como derivados orgânicos da água em que um dos hidrogênios foi substituído por um grupo orgânico.

O uso do Etanol não é de hoje, pois sua fermentação foi uma das primeiras tecnologias usadas pela humanidade, mas seus efeitos intoxicantes já são conhecidos desde esses tempos. O Etanol na pré-história era utilizado como ingrediente de bebidas alcoólicas.

Formação

Ele se forma na fermentação alcoólica de açúcares, como a glicose, pelo micro-organismo Saccharomyces cerevisiae, reação que simplificadamente pode ser representada pela seguinte fórmula:

O Etanol não provém somente da cana de açúcar, mas de outras substâncias como grãos de milho, soja, beterraba entre outros. E, atualmente está sendo estudado para servir de biocombustível que serve para baixar os níveis de monóxido de carbono (CO – causador de poluição fotoquímica, através da queima de combustível) liberados pela combustão incompleta da gasolina.

Ele surge como uma segunda alternativa de combustível, para diminuir o uso do petróleo, fazendo com que haja menos emissão de gases poluentes. Além de ser uma opção mais barata.

Mas, se usado de forma “incorreta” pode ser gerado uma série de transtornos socioeconômicos como:

  • Aumento dos latifúndios monocultores de cana-de-açúcar,
  • Elevação dos valores de alguns gêneros alimentícios,
  • Esgotamento do solo,
  • Erosão