Os sonhos podem durar alguns segundos, mas também podem se estender por quase 60 minutos. O sonho comum dura de 10 a 40 minutos.

Eles acontecem dentro de um período denominado REM (“rapid eye movements), que significa movimento rápido dos olhos. O primeiro deste movimento, durante a noite, dura mais ou menos 5 minutos e o último pode durar até uma hora. Dentro deste movimento podem ocorrer vários sonhos.

Os sonhos sempre vão estar relacionados com o que sentimos. Como por exemplo medo, preocupação e receios com coisas que irão acontecer. Eles acontecem dentro do tempo que imaginamos que está acontecendo certa situação.

Para que o sonho seja lembrado, a pessoa tem que acordar logo que ele acontece, caso isso não aconteça, a pessoa diz que não sonhou, o que não é verdade.
Muitas são as explicações para os sonhos que acumulamos dia após dia. Os entendimentos vão desde conotações sobre o divino até mesmo sobre o que há de mais avançado na ciência. O fato é que toda a humanidade desfruta do domínio dos sonhos. Vamos supor que alguém passe uma média de um terço do dia a dormir. E, nesse intervalo, passe a ocupar um quinto desse período de repouso a sonhar. É como se ela tivesse passado um fim de semana do mês completamente desligada do mundo da consciência. Se compararmos com uma média de vida de 75 anos, cinco deles serão de sonhos completos.

Neurociência e Psicanálise

Mesmo que sejamos tão amigos dos sonhos e eles sejam nossos íntimos, ainda o enxergamos como um fenômeno intrigante. O mistério de decifrar o sonho ainda faz com que muita gente recorra à ciência ou mesmo às questões espirituais. Nunca há uma resposta completa. Para os povos antigos, o sonho era interpretado como uma mensagem de outros universos. Na Psicanálise, eles ganham muita importância na compreensão do inconsciente. O avanço cientifico permite dizer que há grandes possiblidades de passarmos a entender melhor o universo dos sonhos a partir da neurociência. Muitos mecanismos do cérebro já foram compreendidos a partir dessa ótica. A função da experiência onírica continuará sendo desvelada.

Muitos desses sonhos podem ser interpretados como devaneios noturnos. E aí entra outro interesse da ciência: usar os estudos dos sonhos para entender ainda mais sobre a nossa memória. Afinal de contas, há muito sobre tais ainda a ser revelado. E você, o que conta sobre seus sonhos? Gosta da forma como se apresentam? Deixe a sua opinião!