1O conjunto de regras que compõe a língua portuguesa não deve ser visto como um entrave para a boa escrita. Para aqueles que tanto reclamam da existência de várias regras, torna-se mais do que recomendável que ampliem o hábito de leitura. As dúvidas gramaticais serão muito mais fáceis de ser enfrentadas quando você começa a ler os clássicos da literatura, escritos por autores que adoram a língua portuguesa. São pessoas que cultivaram, ao longo de toda a carreira, o apreço pelas regras e pelo uso da norma culta.

Depois de tornar-se um assíduo leitor, fica bem mais fácil compreender as regras gramaticais, estudá-las e evitar os erros corriqueiros. Hoje falaremos das regras quanto ao emprego do E e I. Fiquem ligados!

Uso do E

Forma verbal com infinitivo terminado em -oar e -uar:
abençoar – abençoe
perdoar – perdoe
efetuar – efetue
atenuar – atenue

Formas verbais em que o infinitivo termina em -ear:
passear – passeio, passeias, passeamos, passeais, passeiam
rodear – rodeio, rodeias, rodeia, rodeamos, rodeais, rodeiam

Palavra formada com o prefixo ante- (anterioridade):
antevéspera, antecâmara

Palavra terminada com -eano(a):
coreano
guineano
montevideano

E o I?

2O uso do I observará as seguintes regras:

Forma verbal com infinitivo terminado em -air, -oer, -uir:
atrair- atrai
corroer – corrói
influir – influi

Forma verbal com infinitivo terminado em -iar:
variar – vario, varias, varia, variamo, variais, variam
copiar – copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
Exceções: mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar

Palavra formada com o prefixo anti- ( oposição):
antiabortivo, antiácido, antiacústico antidemocrático

Palavra derivada com a terminação -iano(a):
açoriano, alasquiano, bachiano, machadiano, wagneriano
Observação: para o adjetivo derivado de Acre há duas grafias: acreano (forma oficial) e acriano (forma preferível).