Lucius Annaeus Seneca foi um importante filósofo romano, além de ter exercido também outras importantes funções, como escritor, advogado e membro do senado daquela civilização. Mas o seu trabalho no campo da filosofia foi o que acabou se tornando mais famoso.

Sêneca: confira um resumo para as provas de filosofia

Em relação a sua vida pessoal, ele teria vivido um tempo no Egito também. Teria despertado a inveja do imperador Calígula, que tentou assassiná-lo. Mas o imperador teria desistido por acreditar que o filósofo  logo morreria, devido sua avançada idade. Em 41 d.C., envolveu-se num processo por suas relações com Julia Livila, uma sobrinha do imperador Cláudio, e foi acusado de adultério, sendo exilado na Córsega, onde viveu até 49 d.C.

Uma das suas ideias mais marcantes é sua definição de consciência, que seria como a capacidade que o homem acaba tendo de distinguir entre o bem e o mal. Ela seria inerente ao ser humano, que não pode se livrar dela. Como exemplo, ele cita que o criminoso poderia evitar a punição da lei, mas não evita a punição dentro da sua própria consciência, que faz o juízo íntimo de seus atos.

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Além disso, ele afirma que o pecado estaria inserido na estrutura e na fundação do homem como um ser humano. Portanto, se o individuo nunca peca, ele não é um homem. Mesmo o sábio seria um pecador, porque através dos seus pecados ele realizou suas experiencias de diferenciação entre o bem e o mal.

Sêneca também pregava contra a escravidão, algo que era muito comum entre os romanos, e também contra as diferenciações sociais. Entendia que, o que pode dar valor e nobreza a uma pessoa é somente a virtude, e essa qualidade está ao alcance de todos. Tanto na sociedade atual como na época de Sêneca, o que define se alguém vai ser escravo ou um nobre é somente a sorte do nascimento. Em sua origem todos os homens eram iguais, a nobreza é apenas uma construção de cada homem no desenvolvimento do seu espírito.