Immanuel Kant se tornou um dos filósofos mais importantes da modernidade. E como seus objetos de estudos estão mais próximos e conectados com a realidade atual, passou a ser um assunto que costuma ser cobrado com mais frequência em provas do Enem e também do Vestibular.

5 pontos importantes sobre Immanuel Kant para o Enem

Os trabalhos publicados pelo filósofo são considerados, nos dias de hoje, como o ponto de partida para a filosofia alemã moderna, e traz diversos outros nomes que se tornaram conhecidos e que são seus seguidores, como Fichte, Hegel, Schelling e Schopenhauer.

Confira 5 pontos importantes sobre Immanuel Kant que podem ajudar a estudar para as provas:

Breve História de Kant

Immanuel Kant nasceu em Königsberg, na Prússia Oriental, no dia 22 de abril de 1724. Foi o quarto de nove filhos do casal Johann Georg Kant, fabricante de arreios para cavalgaduras, e Anna Regina Kant. Após estudar em uma escola protestante durante sua adolescência, vai para Universidade de Königsberg, em 1740. Ali, será livre-docente conferencista associado somente em 1755, quando doutorou-se em filosofia, estudando também física, matemática e dando aulas de ciências naturais.

Espírito ou razão

Uma das principais ideias de Kant é a de que o espírito ou ração modela e coordena as sensações, das quais as impressões dos sentidos externos são apenas matéria prima para o conhecimento. Kant também afirma que o julgamento estético e teleológico une os julgamentos morais e empíricos das pessoas, unificando o sistema de uma forma geral.

Relação com o iluminismo

5 pontos importantes sobre Immanuel Kant para o Enem

Kant também acabou se tornando conhecido como um entusiasta do iluminismo europeu e estadunidense. Ele chegou a publicar a obra “O que é o iluminismo?” Na obra, ele sintetiza a possibilidade do homem seguir sua própria razão, o qual seria, ao mesmo tempo, a saída do homem de sua menoridade.

Bases da filosofia moram

Na obra “Crítica da razão prática”, de 1788, Kant acaba criando a base do que seria a sua filosofia moram. Nesta obra, o autor desvela a moralidade de forma similar ao modo como formula sua abordagem acerca do conhecimento. Ele discute os princípios da ação moral enquanto forma de separar a moral de uma fundamentação religiosa.

Os “3 juízos”

Kant também define três tipos diferentes de juízos:

Juízo sintético – Trata da experimentação enquanto garantia dos conhecimentos verdadeiros. Segundo ele, não se pode alcançar à verdade apenas pela análise de suas preposições;

Juízo analítico – Fundado no princípio da identidade. Nele, o predicado aponta um atributo contido no sujeito e, quando se nega o sujeito, se nega o predicado (vice-versa);

Juízo estético = Este somente seria possível para aqueles com a faculdade de julgar. Esses seriam os únicos capazes de uma investigação crítica a respeito do conceito de “belo”.