Em outubro de 1879, quando Thomas Edison inventou a primeira lâmpada elétrica, ele certamente não dimensionava a mudança na história da humanidade que provocaria. Pensar os dias atuais sem a presença da energia elétrica e todas as coisas que foram descobertas através dela é impossível. Como um campo de estudo complexo e que possui diversos desdobramentos, exige profissionais capacitados à compreende-la e aprimora-la.

O engenheiro eletricista é o responsável pela geração, transmissão, transporte e distribuição da energia elétrica. O profissional dessa área planeja, supervisiona e executa projetos eletrotécnicos, além de estar habilitado a construir, instalar, vistoriar e reparar todo tipo de aparelho e redes de distribuição que envolvem o uso ou a produção  de energia elétrica.

Engenheiro Eletricista

Com as grandes obras de infraestrutura, impulsionadas pelo crescimento econômico, bem como os grandes eventos esportivos mundiais que o país vai sediar nos próximos anos, a demanda por profissionais dessa área tem sido ampliada. Além disso, ampliação e a modernização dos serviços de telecomunicação e o processo de inovação tecnológica nas indústrias impulsiona o mercado de trabalho.

Graduação e mercado de trabalho

O curso tem duração media de 5 anos (10 semestres) e é composto por uma matriz curricular que abrange disciplinas básicas como física, matemática e informática, indo até as disciplinas práticas e específicas que contemplam experimentos de laboratório, possibilitando assim a vivência real do estudante em seu campo de atuação. O mercado de trabalho oferece diferentes vertentes ao profissional que poderá direcionar sua formação para as seguintes atividades:

  • Automação: destina-se a projetar equipamentos eletrônicos para automação de linhas de produção industrial;
  • Eletrônica: destina-se ao desenvolvimento de circuitos para transmissão e aquisição de dados;
  • Eletrotécnica: destina-se a projetar e construir redes de geração e operar sistemas elétricos. Ampliar e realizar manutenção de redes de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica;
  • Engenharia biomédica: destina-se a projetar, construir e gerenciar equipamentos médicos-assistenciais;
  • Hardware e programação: destina-se ao desenvolvimento de sistemas;
  • Instrumentação: destina-se a projetar e desenvolver equipamentos para registro de dados;
  • Microeletrônica: destina-se a projetar, criar e testar circuitos integrados (chips);
  • Telecomunicações: destina-se a planejar e construir serviços de expansão e transmissão de dados por imagem e som, pelo processamento digital de sinais.

Engenharia Elétrica

Existem cursos de excelente qualidade espalhados por todo o país, entre instituições públicas e privadas, e a média salarial inicial é bastante atrativa: de R$3.500,00 a R$4.068,00 por 6 horas diárias. Contudo, é uma área que exige contínuo estudo e especialização, haja vista sua vasta modernização.