Muitas pessoas ficam em dúvida se a classe gramatical dos adjetivos apenas qualifica ou concede qualidade.

O que você acha? Para que essa compreensão possa ser perfeita, confira as nossas explicações! É muito importante que você observe os exemplos do dia a dia. Veja alguns:

Aquele rapaz de blusa azul é muito elegante.
A atendente foi bastante grosseira com o idoso.
O professor chegou sorridente à escola.
Os turistas ficaram impacientes com o sorteio da Copa do Mundo 2014.

adjetivosDeu para perceber que cada substantivo, cada sujeito veio acompanhado de um termo que o caracterizou? O rapaz é elegante. O professor estava sorridente. Nesse caso, “elegante”, “grosseira” e “sorridente” são adjetivos.

Porém, queremos saber: os adjetivos sempre qualificam alguém de forma positiva? O adjetivo vai qualificar ou vai dar qualidade?

Pois bem, os elementos caracterizados por “grosseira” e “impacientes” estão em condições de serem bem aceitos? É claro que não! E os outros exemplos? “Elegante” e “sorridente”… são boas qualidades, são virtudes? Logicamente, sim!

A partir desses exemplos, será que podemos constatar que fica mais fácil entendermos se o adjetivo qualifica ou dá qualidade?

Sempre existirão elementos bons ou ruins. Diante disso, o adjetivo vai estar sempre qualificando. Porém, essa qualificação poderá ser negativa ou positiva.

Adjetivos marcam o texto descritivo

adjetivoQuando falamos em adjetivo fora de frases ou orações, também é importante perceber que ele é um tipo de classe gramatical muito presente em um determinado tipo de texto. Quem se lembra? Seria o texto narrativo? O dissertativo? Não! O adjetivo sempre está muito presente no texto descritivo. A principal marca dessa tipologia textual é a enumeração de características de um objeto, situação ou fato. Para enumerar características boas ou ruins, você lançará mão de muitos adjetivos.

Observe esse exemplo: “Clarinete

Um elemento clássico e imprescindível num concerto, o clarinete, com seu timbre aveludado, é o instrumento de sopro de maior extensão sonora, pelo que ocupa na banda de música o lugar do violino na orquestra.

O clarinete que possuo foi obtido após o meu nascimento, doado como presente de aniversário por meu bisavô, um velho músico, do qual carrego o nome sem tê-lo conhecido. O clarinete é feito de madeira, possui um tubo predominantemente cilíndrico formado por cinco partes dependentes entre si, em cujo encaixe prevalece a cortiça, além das chaves e anéis de junção das partes, de meta. Sua embocadura é de marfim com dois parafusos de regulagem, os quais fixam a palheta bucal”.

Quantos adjetivos não fazem parte do texto de João Rodolfo Cavalcanti A. de Araújo? É possível saber todas as qualidades e a forma do clarinete. Com essa descrição, podemos até mesmo visualizar um retrato desse clarinete em nosso programa mental.

Ficou clara essa questão da função do adjetivo? Quais os principais adjetivos que você utiliza em seu dia a dia? Que situações fazem com você o utilize mais? Deixe aqui as suas contribuições e sugestões! Assim, você aprende um pouco mais na medida em que também fala de sua realidade!