Michel de Montaigne pode não ser considerado como um dos autores mais importantes e conhecidos da filosofia, mas criou uma obra que acabou ganhando um determinado destaque dentro da comunidade de pensadores, especialmente durante o século XVI. Ele nasceu na França e como escritor e filósofo acabou sofrendo influência de nomes como Plutarco, Sêneca, Cícero e Lucain.

Saiba mais sobre as principais ideias de Michel de Montaigne

Ele é considerado como o precursor do que é conhecido nos dias de hoje como ciência humana e históricas na França. Ao longo da sua vida, atuou como jurista, advogado e conselheiro no parlamento da região onde vivia.

Principais temas da sua obra

Ao longo da sua obra, alguns dos temas que mais foram discutidos pelo autor foram religião, política, filosofia, história natural, literatura e legislação. Mas uma das suas principais características da sua obra, como um todo, acaba sendo justamente o ceticismo sobre o qual pensa em determinados temas, além do humanismo.

Saiba mais sobre as principais ideias de Michel de Montaigne

O Humanismo pode ser definido como um conjunto de ideais e princípios que valorizam as ações humanas e valores morais (respeito, justiça, honra, amor, liberdade, solidariedade, etc). Para os humanistas, os seres humanos são os responsáveis pela criação e desenvolvimento destes valores. Desta forma, o pensamento humanista entra em contradição com o pensamento religioso que afirma que Deus é o criador destes valores.

Liberdade e injustiças

Outro tema que sempre foi tratado com muita importância e cuidado ao longo da sua obra foi aquele relacionado a liberdade. Este é um valor que sempre esteve no centro das suas obras. Ao mesmo também que lidou fortemente contra as injustiças que se apresentam na sociedade, tanto do ponto de vista político quanto social. Também foi um crítico de questões que, durante seu tempo de vida, nem sempre eram valorizadas pelos principais nomes da nação, como violência, crueldade e corrupção.

Críticas ao sistema educacional

Sua obra também continha muitas críticas contra o sistema educacional que era utilizado na França na sua época. A educação era baseada fortemente na memorização, e sua proposta de ensino era baseado na ação e também nas experiências.