É muito comum que questões relacionadas a mitologia acabem surgindo em questões filosóficas. Um dos objetos mais famosos neste sentido é a Caixa de Pandora, que acaba surgindo não apenas dentro das histórias que são contadas, mas também como metáforas para os mais variados temas.

Filosofia: Saiba mais sobre a Caixa de Pandora

De uma forma geral, a caixa surge como um exemplo de algo que desperta curiosidade nas pessoas, mas que nem sempre deve ser estudado ou revelado. A origem está diretamente relacionada ao mito grego do surgimento da primeira mulher, Pandora, que foi criada pelos deuses para castigar o homem. Ela acabou abrindo um recipiente e libertou todos os males que se abateram sobre o homem.

O mito revela uma trama complexa de mentiras e traições envolvendo as figuras mais famosas da religião dos antigos gregos, como era de costume acontecer nessas histórias, inclusive com a participação de Zeus, considerado como o deus mais poderoso destas histórias.

De uma forma geral, o mito da Caixa de Pandora sugere que, apesar de todos os males e todas as angústias, ao menos podemos nos apegar à esperança, “a última que morre”. Faz parte da curiosidade humana querer saber como e por que as coisas acontecem no mundo da maneira como elas ocorrem.

Filosofia: Saiba mais sobre a Caixa de Pandora

Muitos mitos, em diferentes culturas, tentam explicar os primórdios dos seres humanos e por que há coisas más como doenças, ódio e guerras no mundo. Em vários deles, esses males são liberados porque os humanos desobedeceram aos deuses, como no mito de Pandora, que nos mostra como a curiosidade, que nos incentiva a aprender e a explorar, também pode nos trazer resultados negativos.

Muito se questiona também sobre a Esperança que tinha sido colocada junto aos males, na Caixa de Pandora. Na maioria das vezes, ela acaba sendo interpretada por um lado positivo, pois nossa Esperança estará sempre guardada conosco, nos impedindo de desistir. Desta história acaba surgindo o famoso ditado que está presente nas nossas vidas até os dias de hoje: “a esperança é a última que morre”.