A maioria dos dispositivos anticoncepcionais formam barreiras físicas ou químicas que impedem que o espermatozóide adentre o útero da mulher.

O preservativo masculino é um tubo de material fino (borracha de látex) que é rolado sobre o pênis ereto antes do contato do pênis com os órgãos genitais femininos. O preservativo masculino fornece a melhor proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV. 

O preservativo feminino é uma bolsa de 17 centímetros de comprimento de poliuretano com dois anéis flexíveis que é inserido na vagina antes da relação sexual. Ele cobre a cérvice, vagina, e a área em torno da vagina. Como o preservativo de látex masculino, o preservativo feminino fornece proteção contra algumas doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV. 

       

Os espermicidas são substâncias químicas de destruição de espermatozóide e que estão disponíveis nas formas de espuma, geléia, tabletes, supositórios vaginais, ou creme. São inseridos na vagina nos 30 minutos que antecedem a relação sexual e não devem ser usados isoladamente se quiser maior segurança, pois alguns, apesar de protegerem contra vírus, não protegem contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). 

Os preservativos e espermicidas podem ser comprados em drogarias e supermercados sem uma prescrição médica. 

O diafragma é uma cúpula de borracha macia estirada acima de um anel flexível. Não mais do que 3 horas antes da relação sexual, o diafragma deve ser preenchido com uma geléia ou creme espermicida e inserido na vagina e acima da cérvice (cérvice ou colo é a abertura do útero).

 O capuz cervical é feito de borracha de látex ou plástico e tem o formato de uma xícara. É menor e mais rígido que o diafragma. Não mais do que 24 horas antes da relação sexual, o capuz deve ser preenchido com uma geléia ou creme espermicida e inserido na vagina e acima da cérvice.

O dispositivo intra-uterino (DIU) é feito de material plástico pequeno contendo cobre ou hormônios. Em vez de impedir a entrada do espermatozóide no útero, o DIU muda o ambiente físico da área reprodutiva, o que impede o óvulo de ser fertilizado ou implantando no útero. O DIU é inserido no útero por um profissional médico. Dependendo do material, este pode permanecer alojado por 1 a 10 anos antes de precisar ser substituído. 

O diafragma e capuz cervicais exigem revisão médica periódica. O DIU exige que a inserção e remoção sejam feitas por um médico.