Como lidar com a falta de educação dos jovens?
Sempre que um jovem tem atos de agressão tanto física, quanto verbal, de maneira repetida, é fundamental que se esteja alerta, enquanto educadores. Veja mais!
Por Victor Palandi
Sempre que um jovem, ou adolescente, tem atos de agressão tanto física, quanto verbal, de maneira repetida, é fundamental que se esteja alerta, enquanto pais, ou educadores. Tal agressividade é um sintoma claro de algum quadro mais profundo, acerca de questões ligadas ao emocional, seja algum desvio na condução da educação, em casa, sejam conflitos de ordem íntima, para os quais, a violência acaba sendo a única via de escape, e, por isso, esses jovens acabam precisando demasiadamente de ajuda.
É importante ressaltar a função de sentimentos mais violentos, para qualquer pessoa. Essas emoções acabam sendo um modo de externar tanto sentimentos, quanto desejos mais íntimos. Embora não seja a forma, dita, correta, é a forma possível, para um momento de profunda angústia, de fracasso, que podem gerar um quadro de depressão – lembrando, sempre que tais situações são bastante comuns na fase da adolescência, seja pelas mudanças hormonais, ou pela aproximação da fase adulta.
Portanto, é necessário que o educador, ou a equipe que cuida daquele caso, ter um olhar muito cauteloso em relação àquele indivíduo, porque, em muitas situações, a ira, ou a violência pode ser a única maneira que aquele jovem conhece para se relacionar com o mundo, seja porque veio de um lar abusivo, seja por falta de limites, resultante de uma educação permissiva.
Inclusive, essa falta de regras é uma das maiores causas dos comportamentos mais agressivos. Essa relação pode ser estabelecida, uma vez que o jovem começa a perceber que seus atos não têm qualquer consequência, em termos de punição; assim, acabam desenvolvendo uma personalidade fortemente ancorada em arrogância e se tornando uma pessoa opressiva, em relação ao grupo. Mesmo porque, qualquer pessoa que se perceba atingindo um objetivo, através de gritos ou da força, tende a reprisar esse comportamento, podendo se cristalizar até se tornar um padrão emocional, muito mais difícil de desconstruir, além de ser uma marca em sua vida adulta.
O estresse, em geral, é um grande motivador da agressividade nos jovens. A grande questão, para essa faixa etária, é que tudo parece cooperar para o estresse, pois são muitas as mudanças pelas quais o indivíduo passa.
Falecimentos de familiares, amigos e de alguém com quem se identificava afetivamente também pode propiciar uma manifestação de agressividade mais constante, como uma reação a essas e outras situações traumáticas.
Resumo:
Como ajudar os jovens?
Para ajudar a qualquer jovem que seja agressivo, a primeira atitude que deve ser tomada é a de tentar se aproximar dele, tentando conhecê-lo mais e manifestar compreensão e acolhimento. Afinal, um problema só pode ser superado quando tomamos consciência de que existe. Manutenção de vínculo e de diálogo também são elementos muito importantes para que o adolescente se liberte desses sentimentos de agressividade. Isso se justifica pelo fato de que a conversa pode fazer com que o jovem reflita sobre como tem conduzido suas atitudes e, consequentemente, manifeste um desejo genuíno de mudança.
Os padrões, sobretudo os que ocorrem em casa, podem levar o adolescente à uma imitação, por acreditar ser o correto. Por isso, os pais devem ter muito cuidado ao discutir com os filhos, dando exemplo de como conviver em sociedade. Assim, cremos que o adolescente crescerá em um ambiente positivo e – salvo exceções de casos de desvios comportamentais – dificilmente se tornará um adulto agressivo, mas sim, será alguém que optará, na maior parte das vezes, por uma saída pacífica frente a seus problemas.


Como preparar provas justas aos alunos?
Como aplicar uma boa prova de recuperação
Prevenção às drogas
Professor recebe homenagem no seu último dia de aula
Dicas para os professores aproveitarem as férias de julho