Apesar do seu nome ser confundido com a própria história da corrida de rua que é mais famosa no Brasil, são poucas pessoas que sabem quem foi este santo, onde a festa acontece sempre no último dia do ano 31/12. O mártir, natural de Roma, foi papa e governou a Igreja entre os anos de 314 a 355 d.C, e faleceu exatamente no dia de virada do ano. A partir disto, a Igreja Católica optou por esta data para o canonizar.

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Em seu pontificado, São Silvestre acabou estabelecendo uma série de bases doutrinais e disciplinares, colocando assim a igreja em um novo contexto. Ele gerou o entrosamento entre o clero e o Estado. A partir desta aliança, os cristãos puderam ainda professar de forma aberta a sua crença e a Igreja acabou saindo de um período de perseguição que já se arrastava por pelo menos 300 anos.

Os feitos deste santo do último dia do ano envolvem a construção das basílicas de São Pedro sobre o túmulo do apóstolo, a Lateranense que acabou se tornando a residência dos papas e a de São Paulo. No Brasil existe apenas três paróquias que possuem uma dedicação para São Silvestre, a maior delas fica no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, no distrito de São Silvestre, outras ficam em Viçosa, Minas Gerais e Maringá no Paraná.

Quando São Silvestre se tornou uma data importante para ser lembrada?

É interessante citar que São Silvestre acabou se tornando internacional a partir do ano de 1945, a no momento que começou a abrir o espaço para os atletas de todas as regiões do mundo. A partir do momento que a ONU instituiu o Ano Internacional da Mulher, no ano de 1975 a competição acabou passando a incluir uma participação de mulheres.

Tanto a sua largada quanto a chegada da prova de 15 km acontecem durante à tarde em frente à sede da Fundação Cásper Líbero, na Av. Paulista. Levando isto em conta, os milhares de atletas se dividem nas categorias masculina e feminina e por diversas faixas etárias, dentro de critérios e regulamentações de forma específica por jornais, que são patrocinadores do evento.