Praticamente todos os santos católicos contam com um dia em sua homenagem, que na grande maioria dos casos acabam sendo criados pela própria igreja, e aprovados pelos órgãos competentes brasileiros. Estes dias costumam ser comemorados com mais intensidade nas paróquias e igrejas que levam o nome do santo em questão.

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O dia 18 de janeiro foi destacado para homenagear o Santo Irmão Jaime Hilário que, na verdade, nasceu com o nome de Manuel Barbal Cosan, nascido no dia 2 de janeiro de 1889 na Espanha e falecido no dia 18 de janeiro de 1937, no mesmo país, sendo que a data da sua morte foi a que acabou sendo utilizada para sua homenagem.

Este santo acabou sendo beatificado e canonizado pelo Papa João Paulo II, juntamente com os Santos Irmãos Mártires de Turón, respectivamente em 29 de Abril de 1990 e 21 de Novembro de 1999. Assim como todos os santos,  Irmão Hilário, como costuma ser chamado, entrou para a história como sendo um dos mártires da igreja Católica.

A história do Irmão Jaime Hilário

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De acordo com os registros históricos compartilhados sobre o santo pela igreja, antes de ser beatificado levou uma vida simples, sempre dentro do ambiente cristão. Trabalhou bons anos da sua vida na lavoura que eram mantidas nas regiões das montanhas da Província de Lérida, região monde nasceu.

Aos 13 anos de idade, como era bastante comum nas famílias católicas, o menino foi matriculado no Seminário Menor de Urgel. Mas ele não conseguiu seguir na carreira eclesiástica, por ter tido uma grave doença auditiva.

Mesmo assim, ele não desistiu da sua vida espiritual, e no começo de 1917 ingressou no Noviciado dos Irmãos das Escolas Cristãs, iniciando seus estudos e adotando o nome de Irmão Jaime Hilário. dedicou-se à vida de educador e catequista, percorrendo várias cidades da Espanha. Mesmo com todas as limitações, persistiu na sua missão.

Foi preso, junto com muitos religiosos, quando estourou a Guerra Civil Espanhola de 1936. Quando foi levado diante de um tribunal, preferiu assumir sua identidade como religioso lassalista do que mentir que era apenas um serviçal no local onde foi preso. Isso acabou fazendo com que ele fosse condenado a prisão, e posteriormente a morte por fuzilamento.

De acordo com a história, mesmo depois de vários disparos, o Irmão seguiu em pé. Morreu apenas depois de levar um tiro na cabeça à queima-roupa, não sem antes proferir as seguintes palavras: “Morrer por Cristo é viver, meu rapazes”!