O sistema de cotas no Brasil ainda é polemico, com alguns a favor e outros contra, mas é inegável que o sistema tem levado mais pessoas as universidades. Nem todos sabem a origem do sistema e quando ele começou a ser implantado nas universidades públicas.

As cotas raciais e socias no país surgiram em meados do ano 2002 pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), mas desde de 1997 o debate sobre a inclusão de pessoas de baixa renda e pretas no ensino superior estava em pauta, isto porque menos de 5% dessa população conseguia terminar o estudo superior.

Com a baixa porcentagem medidas começaram a serem pensadas para aumentar a inclusão social e o meio adotado foi reservar algumas vagas exclusivas para este público, sendo então conhecidas por cotas. A polemica começou a parti daí e houve resistência de muitas universidades para implanta-las.

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Com atitudes discriminatórias e racistas, pessoas, incluindo professores, foram afastados por ofender publicamente pessoas cotistas e propagar o ódio.

A Lei de Cotas foi implantada em todo o país em 2012 e prevê que até 2016 todas as universidades públicas reservem 50% de suas vagas a cotistas. Desde o ano de sua criação, mais de 100 mil pessoas foram beneficiadas, de acordo com a Secretária de Politicas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência a República.

Argumentação contra e a favor das cotas

O argumento usado para ser contra as cotas é de que ao separar determinado número de vagas, há uma separação que vai contra a premissa de que todos são iguais e devem ter os mesmos direitos. Além disso, alguns dizem que pessoas menos qualificas acabam ganhando vantagens com elas.

Já para quem é a favor das cotas diz que o Brasil possui uma divida com a população indígena e preta pelos anos de exploração que o povo passou com  os 200 anos de escravidão e foram submetidos a situações miseráveis que faz com que parte de seus descentes vivam em situações de vulneráveis hoje.

Para as demais pessoas que vivem com baixa renda, o argumento é que não se deve excluir esta população só porque não teve os mesmos recursos que outras pessoas mais abastadas.

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Cotas raciais

São destinadas a pessoas negras, pardas e indígenas (algumas delas até os descendentes indígenas). Para conseguir o beneficio, é necessário assinar um termo ou passar por uma entrevista, onde o candidato se autodeclara negra ou de outra descendência aceita no sistema de cotas.

Cotas sociais

Para pessoas com renda abaixo ou igual a 1,5 salários mínimos por pessoa e outra porcentagem de cotas para pessoas com renda de até três salários mínimos por pessoa.

É necessário a comprovação da renda no ato da inscrição para ser beneficiado e para isto, cada universidade pede os documentos necessários.