2A caxumba é uma doença contagiosa que é adquirida a partir de um vírus pertencente à família Paramyxoviridae. Da mesma forma que a catapora, é muito mais comum de aparecer no período da infância. Mas, diferente da catapora, não causa irritações e manchas na pele. A caxumba vai causar uma espécie de papo na pessoa que a adquiriu. E o que explica o fato dessa doença só interferir no papo? Justamente porque o vírus fica alojado nesse espaço. Ele penetra nas glândulas salivares que estão localizadas na região do pescoço. Além da alteração física nessa região, a caxumba causa febre, dor de cabeça e, inevitavelmente, dor ao engolir qualquer tipo de alimento.

O contágio da caxumba pode acontecer a partir da saliva. Se a doença estiver manifestada em uma criança, por exemplo, essa criança poderá transmiti-la por meio do espirro, tosse ou mesmo por objetos pelos quais sua saliva tenha tido contato. O vírus estará nesses espaços e entrará no outro corpo a partir das vias respiratórias.

Como deve ser feito o tratamento?

O tratamento da caxumba deve ser feito com medicamentos que vão minar a febre. Além disso, outras substâncias que cortem a dor de cabeça. O repouso absoluto acaba sendo um medicamento natural. Não há medicamentos específicos para a caxumba, mas sim para seus sintomas. Além disso, o próprio organismo acaba se encarregando de fazer o combate à doença e retirar o vírus do corpo infectado.

1Por outro lado, existe uma forma bastante eficaz para que se previna contra a doença por meio da vacina. A vacina contra a caxumba é produzida a partir do próprio vírus que gera a doença. Nas crianças, a vacina contra a caxumba é administrada junto com outras vacinas (como a da rubéola). Em alguns cartões de vacina, observamos o termo tríplice viral. Justamente por corresponder ao combate de outras doenças. A vacina tríplice viral é produzida em duas doses. A primeira delas deve ser aplicada quando o bebê estiver com 12 meses de vida. Já a segunda dose, deve ser aplicada quando a criança estiver com quatro a seis anos.

Todos os pais devem ficar atentos aos sinais de mudanças repentinas na região das glândulas salivares dos filhos. A atualização do cartão de vacina também é uma medida essencial, já que a doença pode se manifestar muito cedo. Também não pode existir preconceito por parte das outras crianças quanto ao surgimento da doença. Desde que o infectado fique em repouso, não há qualquer possibilidade da transmissão acontecer.

Você sabe se adquiriu a caxumba na infância? O que seus pais relatam sobre o problema? Ou já tiveram filhos que enfrentaram esse vírus? Deixe seus comentários e contribua também para a formulação do conhecimento.