A neurociência é o nome dado ao estudo científico do sistema nervoso. Pode ser associado com a neurobiologia, mas é importante que saiba a diferença entre ambos. A neurociência e a inteira ciência do sistema nervoso, enquanto a neurobiologia diz respeito apenas à biologia do sistema nervoso.

Esse estudo comumente é visto como um ramo da biologia, no entanto, trata-se de uma ciência interdisciplinar que está associada a diversos outros campos. Entre eles: química, educação, ciência da computação, engenharia, linguística, matemática, antropologia, medicina e disciplinas afins, filosofia, física e psicologia.

Nos próximos parágrafos, falaremos um pouco sobre a origem e detalhes dessa ciência. Elaboraremos os principais tópicos a respeito do assunto para que você entenda de onde surgiu e no que consiste esse estudo.

Origem da neurociência

Origem e detalhes da neurociência

1# – A neurologia teve seus primeiros estudos a partir de meados de 1735, com a publicação de “De morbis nervous”, de autoria do médico holandês Herman Boerhaave, considerado o primeiro tratado a respeito do assunto.

2# – Outro fator com muita importância histórica para esses estudos veio com a descoberta da função cerebral, pelo grego Alcmaeon da escola Pitagórica de Croton, em torno de 500 aC, quando os primeiros estudos sobre a função sensitiva do cérebro foram realizados.

Principais detalhes que você deve saber sobre a neurociência

1# – Devido ao número crescente de cientistas que se dedicam a estudar o sistema nervoso, várias organizações a respeito do assunto foram criadas para desenvolver fóruns para todos os neurociêntistas e educadores.

Como exemplos temos a International Brain Research Organization, fundada em 1960, ou a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, em 1976.

2# – A neurociência divide em cinco maneiras de estudo a relação entre o sistema nervoso e sua fisiologia.

Neurociencia

São elas:

– O espectro animal – A diversidade de modelos que a natureza oferece.

– As diversas patologias e as lesões e suas consequências funcionais.

– Os estágios de desenvolvimento e envelhecimento que também podem provocar modificações significativas.

– O efeito das drogas no sistema nervoso

– O estudo da mente com a inteligência, a capacidade cognitiva e o comportamento.

3# – Existem duas estratégias básicas para estudar os problemas da mente e do cérebro, assim como a aplicação prática da neurociência na clinica médica.

A primeira delas está ligada ao estudo da função nervosa e suas alterações, ou seja, o coma, alterações de consciência e do sono, delírios, alterações do intelecto, alterações da fala, distúrbios da marcha e postura, paralisias e distúrbios da sensibilidade e da dor, espasmos, incontinências, entre outras alterações da regulação orgânica.

A segunda estratégia está ligada ao estudo etiológico das patologias do sistema nervoso como malformações congênitas e erros inatos do metabolismo, doenças que prejudicam o desenvolvimento, doenças degenerativas, infecções por grupo de agentes e sítio anatômico, traumatismo no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico, doenças vasculares como isquemias, infartos, hemorragias, neoplasias – como tumores malignos, benignos e cistos -, doenças neuroendócrinas e nutricionais, transtornos mentais e distúrbios de comportamento.