5. A religião no Império Bizantino 

O Império Bizantino teve uma história religiosa agitada, onde as disputas doutrinárias casualmente atingiam o extremo da guerra civil. Justiniano protegia de forma indomável a ortodoxia cristã, impugnando fortemente as duas heresias que lhe apresentavam contemporaneidade: o Arianismo (Ocidente) e o Monofisismo (Oriente). Inclusive, o Monofisismo era apoiado pela imperatriz Teodora. 


A imperatriz Teodora, que exerceu grande influência no governo de seu esposo Justiniano. 

No século VIII houve o movimento iconoclasta que condenava o culto às imagens, que foi idealizado pelo imperador Leão III, que também decretou a destruição das imagens. 

A imposição da autoridade do papa em relação à Igreja do Oriente passou a ser algo impossível. Em 1054 a situação religiosa se agravou quando o patriarca de Constantinopla se recusou a prosseguir a sua obediência à autoridade papal, um rompimento que ficou conhecido como Cisma do Oriente que originou a igreja católica Ortodoxa, cujos princípios eram praticamente os mesmos da Igreja Católica Romana, apenas com diferenças nos rituais e na organização eclesiástica.