6. A crise do Império Bizantino 

Os sucessores de Justiniano não estavam preparados para amparar o Império, pois não tinham os mesmos desejos veementes. Nesta fase, as divergências religiosas, as disputas políticas e as incisões palacianas atormentavam o Império. Com isso, agravava-se cada vez mais a corrupção administrativa e uma grande desordem na economia estava sendo prevista. 

Quando o último grande imperador Heráclio subiu ao poder os persas haviam feito uma invasão na Síria, tomaram Jerusalém e conquistaram o Egito, e isso acabou causando prejuízos nas rotas comerciais e nas fontes de suprimentos dos bizantinos. Apesar de toda essa calamidade, Heráclio conseguiu recuperar os territórios perdidos e deixar os persas para trás do rio Eufrates. 

No século VII com a saída do imperador Heráclio, o Império Bizantino passou por um logo período conturbado. No decorrer do século VII houve a expansão árabe que abalou ainda mais o Oriente Médio, deixando a Palestina, a Síria e a África do Norte desorientadas. 

No ano de 1204 os líderes da Quarta Cruzada devastaram a capital bizantina (Constantinopla) e fundaram o Estado Cruzado chamado de Império Latino do Oriente. O objetivo era destruir o Império Bizantino, porém, mesmo enfraquecido, o império ainda se recuperou deste acaso. 

Somente em 1453 é que definitivamente o Império Bizantino chegou ao fim quando a Constantinopla foi tomada pelos turcos otomanos, que também marcou o fim da Idade Média.