Desde antigamente o homem, ao observar o Sol, percebeu que este provocava a sombra dos objetos. Ao fazer estas observações notou que ao longo do dia o tamanho destas sombras variavam. O homem primitivo, primeiramente, usou sua própria sombra para estimar as horas (sombras moventes). Logo depois viu que podia, através de uma vareta fincada no chão na posição vertical, fazer estas mesmas estimativas. Estava criado o pai de todos os relógios de Sol, o famoso Gnômon. Ao amanhecer a sombra estará bem longa, ao meio dia estará no seu tamanho mínimo e ao entardecer volta a alongar-se novamente.
Porém, o relógio era limitado, pois funcionava apenas quando os dias estavam claros.
Era necessário criar, então, outras maneiras que permitissem a medição do tempo mais acertadamente.
Outros aparelhos foram inventados e, um deles, foi o relógio de Areia ou
Ampulheta.
O Relógio de Areia ou Ampulheta é formado por dois cones de vidros que se comunicam por um estreito canal.
Dentro do cone existe areia que vai caindo, pouco a pouco, para o cone inferior. O tempo que leva para a areia cair varia de acordo com o tamanho do relógio de areia.
Muito outros relógios foram criados até chegarem aos que hoje em dia, marcaram nosso tempo: o relógio digital.

Relógio biológico 

Relógio biológico é um relógio interno que define a programação diária dos nossos fluxos de energia.
Ele é diferente do relógio mecânico, do relógio digital, do relógio de Sol, do relógio de areia. Também é diferente de um ser vivo para o outro. Sua função é medir o tempo. Numa determinada hora estamos mais ativos, na outra ficamos mais sonolentos. 

Por que as borboletas voam de dia e as mariposas voam de noite? Como elas sabem que é hora de voar? Por que ocorrem as passaradas sempre pela manhã e pela tarde? Existe uma planta chamada onze-horas, porque mais ou menos a essa hora ela abre suas flores. Como ela sabe que é hora de abrir as flores? A resposta para essas perguntas é que os seres vivos têm um relógio dentro deles.


A flor chamada Onze – horas.
Ela abre suas pétalas quando há maior incidência de luz, 
ou seja, por volta das onze horas.
 

Algumas espécies de gansos percebem a época do ano em que devem migrar buscando lugares mais quentes. O que orienta essas aves é justamente o seu relógio biológico. 

Uma outra espécie animal que podemos tomar como exemplo da existência do relógio biológico, é o morcego que, mesmo morando em cavernas escuras, só sai durante a noite em busca de alimento.
Você pode perceber, também, que certos pássaros
só cantam depois do entardecer. Nos seres humanos,
o relógio biológico se manifesta avisando-nos
quando devemos comer, dormir etc.