5. Período Clássico: o período das hegemonias 

O Período Clássico foi marcado pelas disputas entre as poleis pela supremacia da Grécia. As hegemonias deste período, como atenas, esparta e Tebas, foram os fatores que desencadearam uma forte guerra entre os gregos, que resultou na sua decadência. 

As guerras médicas ou pérsicas 

Na idade antiga havia grandes conflitos, mas para o mundo ocidental consideram os mais importantes as guerras entre gregos e persas. Ela iniciou-se em 490 a.C. e perdurou até 448 a.C na disputa das Terras da Ásia menor, onde hoje se localiza a Turquia.

Dário, o rei dos persas, ordenou para todas as colônias gregas da região que deveriam pagar tributos a pérsia, provocando revolta das colônias contra o poder do rei. Devido a isso começou as lutas entre Ocidente (gregos) e Oriente (persas). 

Na sua primeira tentativa, Dário vai à planície Maratona com 60 mil soldados e começa uma grande luta contra 12 mil gregos que eram comandados por Milcíades. Mesmo com a grande diferença no número de soldados os atenienses venceram a batalha. 

Após dez anos da derrota, os persas deram o contra-ataque, mas dessa vez eles tinham uma frota maior com muitos batalhões que venceu os espartanos no desfiladeiro das Termópilas. Até que os gregos esmagam a tropa persa em uma batalha estratégica, com seus soldados e suprimentos acabados o império persa entregou-se.

A hegemonia de Atenas 

Com o fim da guerra a Confederação de Delos se tornou inútil. Porém, se os tributos dos partidários não fluíssem mais para a cidade ocorreria uma forte crise econômica e social. Sendo assim, os Estados-membros foram obrigados pelos atenienses a não interromper os pagamentos, marcando o início da hegemonia ateniense. 

Atenas foi governada por Péricles de 444 a 429 a.C., que iniciou obras públicas que geraram empregos. Durante o seu reinado as camadas inferiores receberam o direito de participação no Arcontado. 

A hegemonia de Atenas causou aborrecimentos às outras cidades-Estado, pois estas estavam tendo as suas supremacias prejudicadas. 

A guerra do peloponeso e a hegemonia espartana 

As Guerras do Peloponeso são também conhecidas como Guerra Mundial da Antiga Grécia. 

As batalhas prolongaram por 27 anos, de 431 a 404 a.C, participaram nações do mundo grego e aconteceu não apenas na terra continental da Grécia, mas também na Sicília e Bizantium. 

O problema foi causado pela política. Atenas tinha se transformado na mais rica e poderosa da Grécia, e seu modo democrático de governo estava sendo todo copiado, para o alarme das oligarquias tradicionais como as da Esparta.

Juntando aliados desde a região grega Dorian, Esparta criou a liga Peloponesa e foi para a guerra. Em resposta, Atenas se juntou aos gregos das regiões do Egeu e do oeste da Ásia Menor para lutar sob a Liga de Delos. 

Foi uma guerra de atrito, com falta de tecnologia militar e progredindo lentamente e com dificuldades. 

A hegemonia de Tebas 

Não obstante a hegemonia de Esparta, a cidade de Atenas reorganizou sua frota e reconstruiu suas muralhas, bem como se aliou com Tebas, cidade que atacou a proteção espartana que havia em seu território. 

Em 371 a.C os tebanos venceram a batalha de Leuctras graças à revolta dos escravos na Esparta. A hegemonia de Tebas foi determinada quando os messênios, que estavam sob o domínio de Esparta, foram libertados, e quando as cidades de Tessália, Trácia e Macedônia foram conquistadas.

Tebas organizou uma esquadra a fim de fortalecer seu domínio militar. Mais tarde, em 362 a.C houve a batalha de Mantinéia que foi marcada pela aliança entre esparta e atenas que venceu a cidade de Tebas.