2. Período pré-homérico: o povoamento da Grécia 

Os primeiros habitantes indo-europeus (tribos de origem ariana) – aqueus, jônios, eólios e, por último, os dórios – chegaram por volta de 1.200 a.C. a 1.100 a.C., e miscigenaram-se, formando as primeiras civilizações neolíticas gregas. 

As primeiras civilizações que se desenvolveram na grécia antiga foram Cretense (ou Minóica) e Micênica. 

Em Creta, a população estava submetida a um regime de servidão coletiva, semelhante aos Estados agrícolas orientais. A sociedade minóica (relativo a Minos, o lendário rei de Creta) possuía uma agricultura especializada e dedicava-se ao comércio marítimo. 

Os aqueus, primeiramente, estabeleceram-se na Grécia Continental, por volta de 1.400 a.C., onde fundaram a cidade de Micenas. A sociedade micênica, após conquistar Creta, dominou até por volta de 1.100 a.C. 

Entre 1.200 a.C. e 1.100 a.C., ocorreram as invasões dóricas, em que se utilizaram armas de ferro. Os dórios conquistaram toda a Grécia Continental, o Peloponeso e Creta, provocando a Primeira Diáspora grega. 

O nome “Homérico” foi dado em alusão às duas obras do poeta Homero: Ilíada, que narra a guerra de tróia, e Odisséia, que conta a trajetória de Ulisses quando do seu retorno a Ítaca. 

Máscara funerária em ouro, que foi considerada, por muitos anos, como sendo de Agamenon, um dos líderes da expedição micênica contra Tróia.

A cerâmica mostra o herói Ulisses sendo atormentado pelas sereias.

As invasões dóricas, nesse período, fizeram desaparecer a vida urbana e os traços culturais conquistados pelos creto-micênicos: a escrita, as técnicas de produção industrial e comercial, etc. Assim, a população da Grega passou a viver em grupos clânicos isolados, denominados genos, sendo este o fato marcante do fim do Período Pré-homérico.