2. As briófitas (musgos, hepáticas e antóceros)

Grande parte das briófitas vive em ambientes terrestres e úmidos e com pouca luz solar, porém quentes.

Essas plantas não produzem flores nem frutos, e não possuem vasos condutores, por isso são classificadas como avasculares.

Apresentam uma evidente metagênese, onde o gametófito é um vegetal verde e complexo, já o esporófito é mais simples e depende do gametófito feminino.

Os gametas são formados em estruturas especializadas denominadas gametângios, que são representados pelos arquegônios (feminino) e anterídios (masculino).

Os arquegônios são estruturas minúsculas, formadas por duas regiões: colo e ventre.
No colo há uma fila de células colares, e no ventre há duas células, a ventral e a oosfera. Após amadurecer, as células colares e ventral passam a ter mais consistência e mucilagem, sobrando somente à oosfera (gameta feminina) dentro do ventre. 

Os anterídios geralmente são esféricos ou em forma de clavas. 

A sua parte externa é formada pela epiderme que é protegida por algumas pequenas células chamadas de andrócitos. Tais células passam por uma transformação, obtendo uma célula chamada de anterozóide (gameta masculino). 

Os anterídios transformam a sua epiderme em líquido, libertando assim os anterozóides que nadam sobre as águas. E através do fenômeno quimiotactismo, se aproximam do arquegônio, devido a substâncias químicas que ele produz.

Os dois gametas (anterozóide e oosfera) se juntam e dão origem ao zigoto, que se transforma em um esporófito. Tal planta possui um pedúnculo, que sustenta no cume uma área dilatada, chamada de esporângio, local onde ocorre a meiose, dando origem aos esporos.