Está errado quem pensa que só temos greves nos dias de hoje, muito pelo contrário, as greves no mundo começaram muito antes lá na época dos egípcios que pararam a construção das pirâmides para reivindicar melhores condições de alimentação.

Mas, segundo a professora de direito do trabalho Yone Frediani, esses fatos que aconteceram não pode ser considerado greve porque o regime que eles viviam era de escravidão.

Muitas greves antes eram consideradas um ato de crime, uma pessoa nunca poderia sair às ruas para querer seus direitos e lutar por isso, mas esse direito só foi considerado legal há menos de 30 (trinta) anos por causa da Constituição Federal de 1988.

Atualmente, ter greve praticamente faz parte do cotidiano dos brasileiros que buscam melhores salários, melhores condições de trabalho e de benefícios e que depois de sentar e conversar sobre isso com a gerência e não chegam a um acordo ai o sindicato da categoria tem a obrigação de comunicar os trabalhadores sobre uma greve e que cada um escolhe se participa ou não.

Se a categoria do sindicato fizer parte de hospitais, serviços bancários ou médicos, todos teriam de ser avisados com 72 horas de antecedência, sendo que pelo menos uma parte dos funcionários deva estar exercendo suas atividades normalmente.

Se essas “normas” não forem cumpridas pelos que estão fazendo a greve e pelo sindicato, ela pode ser considerada abusiva e o trabalhador pode não receber pelos dias em que ficou fora da sua função.

A legitimidade das greves são decididas pelos tribunais regionais do trabalho. No caso do setor público, é a justiça federal que dá a palavra final.

Além disso, os trabalhadores contam com as centrais sindicais, que congregam vários sindicatos e têm maior força política quanto às questões trabalhistas, estes são Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical.