Um dos momentos mais famosos da História brasileira, a Inconfidência Mineira é sempre muito lembrada por todos, especialmente por conta da figura de Tiradentes, que acabou sendo alçado à condição de mártir do movimento.

Mas o fato é que há algumas informações que fazem parte da Inconfidência Mineira e que possivelmente não sejam de seu conhecimento, portanto, nós vamos mostrá-las nas próximas linhas para que você entenda melhor este importante movimento.

A importância da maçonaria

Inconfidência Mineira

Sociedade secreta presente em diversos momentos importantes do mundo nos últimos séculos, a maçonaria teve papel decisivo em acontecimentos como a Independência dos Estados Unidos, por exemplo.

Diversos dos líderes fundadores da nação que viria a se tornar a mais importante do mundo eram maçons, e por este motivo, ficou comum associar a sociedade secreta a praticamente todos os principais acontecimentos importantes do mundo desde então.

Na Inconfidência Mineira, o que poucos brasileiros sabem é que a sociedade secreta também esteve presente, com diversos dos principais e mais ilustrados membros do movimento sendo membros das fileiras maçons.

A exceção talvez fosse aquele que acabou ficando mais famoso, Joaquim José da Silva Xavier, o popular Tiradentes, que por ser um simples alferes, e por ser o mais pobre de todos os inconfidentes, muito possivelmente não deveria ser maçom.

O que é um alferes?

Informações que você não sabia sobre a Inconfidência Mineira

Muita gente já ouviu falar da palavra alferes para designar a figura mais famosa da Inconfidência Mineira, o Tiradentes, mas o fato é que pouca gente sabe ao certo o que vem a ser isto.

Para quem ainda não sabe, alferes nada mais é do que a patente mais baixa das Forças Armadas de muitos países, e no Brasil, era a primeira patente oficial, já que o país seguia o modelo que era aplicado no Exército Português.

No entanto, por ser a mais baixa patente, durante a reforma das Forças Armadas do Brasil feita em 1930 por Getúlio Vargas, ela deixou de existir, sendo substituída pela figura do segundo-tenente, que vigora até os dias de hoje.

Quando estourou o movimento da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier era alferes dentro do Regimento de Dragões de Minas Gerais, o que somente serviu para reforçar o fato de que ele era o membro menos abastado do levante separatista mineiro.

E por ser o integrante com menos prestígio, sendo um simples alferes, Tiradentes acabou, para muitos, sendo escolhido como único a ser executado.