O homem é considerado um animal, mas um animal que é diferente dos demais.
O homem pensa e planeja suas atividades. Troca idéias e está sempre aprendendo e inventando coisas. Isso torna o homem um ser inteligente.  Pelas necessidades que foram surgindo na história dos homens, eles aprenderam que alguns animais poderiam servir de alimento, outros meios de transporte de pessoas e/ou cargas e, outros ainda, como animais de estimação.

A utilização de animais para alimentação, fez com que o homem criasse rebanhos para esse fim. Com isso, a espécie não é prejudicada, mantendo-se assegurada. A sociedade Protetora dos animais recomenda que se evitem maus tratos e crueldades aos animais, tanto na sua utilização no trabalho ou no lazer, quanto nos métodos de abate.

Desde os primórdios da humanidade é possível observar a relação do homem com o animal, especialmente derivada da subsistência e sobrevivência. O animal sempre esteve ali, presente como elemento integrante do ambiente que o homem também utilizava. Uma prova de tal relação se tem quando as primeiras manifestações da arte são observadas com base na representação da fauna primária.

A figura do animal era apresentada em diferentes estilos, com vários suportes e geralmente apareciam em pedras, por meio de gravura rupestre. Noutro momento, era pintada nos interiores das grutas ou abrigos. Pigmentos retirados das plantas ou dos minerais eram usadas para demarcar tais representações.

O tipo de animal mais representado era o auroque, uma espécie de bovídeo que já se extinguiu. Cabras, veados, peixes e cavalos também estavam entre as preferências dos primeiros “artistas” que registraram o mundo animal. Algumas dessas espécies, infelizmente, não puderam ser identificadas.

O desenho rupestre pode ser encontrado, em alguns casos, sobreposto ou mesmo sobreviver a longos momentos de exposição às intempéries da natureza. É de admirar que alguns dos locais em que foram retratados alguns animais sejam verdadeiros espaços sagrados ao ar livre. Ali, o Homem dos primórdios passou a adorar os deuses ou mesmo reconhecer a grandeza da natureza que o cercava. E, nada mais natural, colocava também nesse espaço a sua profunda admiração pelos animais.

As comunidades primitivas dependiam da caça e, invariavelmente, os mesmos animais que eram adorados serviam de alimento para o homem. Mas não deixavam de ter impacto, especialmente porque eram esses animais que davam vida e mantinham vivas tais comunidades.