É o processo de eliminação de substâncias que ocorrem em excesso no organismo. Essas substâncias foram produzidas na atividade (metabolismo ) celular.

As células estão sempre em atividades; mesmo que não estejam em crescimento ou em movimento, estão constantemente sintetizando e decompondo substâncias. Essas atividades dão origem a subprodutos que não podem ser utilizados e que, se acumulados em grandes quantidades, seriam prejudiciais.

Principais Excretas: 


Apesar da variedade de animais incluídos nesta categoria, bem como a variedade de meios em que vivem, o sistema excretor é semelhante e composto por rins. Estes são órgãos compactos, cuja unidade funcional é o néfron, tubos associados a capilares.

Os néfrons revelam um gradual aumento de complexidade ao longo da evolução do grupo, desde os peixes aos mamíferos. Essa evolução pode ser seguida ao longo do desenvolvimento embrionário:

1. Pronefro – Também designado o primeiro rim, tem uma posição anterior e segmentada. É formado por vários tubos abertos por um nefróstoma para a cavidade celômica, onde se localizam igualmente os capilares do glomérulo. Esta estrutura apenas é funcional nos ciclóstomos.

2. Mesonefro – Também designado segundo rim, tem uma posição toráxica e segmentada. Neste caso o glomérulo perde a ligação ao celoma, ficando encapsulado numa porção do tubo renal – cápsula de Bowman. Em alguns casos, ainda persistem ramificações do tubo renal em contacto com o celoma por um nefróstoma. Este tipo de rim é funcional em ciclóstomos, peixes e anfíbios.

3. Metanefro – O terceiro rim ou rim definitivo, tem uma localização posterior, junto às vértebras lombares, perde a estrutura segmentar presente até aqui. Formado por muitos néfrons, nos quais desaparece o nefróstoma, dando-se a filtração apenas do glomérulo para a cápsula de Bowman. Este rim mais evoluído é funcional em répteis, aves e mamíferos