A Leishmaniose é uma doença crônica causada por protozoários parasitas do gênero Leishmania, bastante comum em homens e animais, neste caso, o cão.

Esses parasitas, por sua vez, invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.

Existem somente no Brasil, 6 (seis) espécies da Leishmania que causam doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão.

Surgimento

Essa doença apareceu há algum tempo, porém nos últimos 20 anos, houve um aumento nos casos de contágio. Atualmente ela é mais comum em todos os estados brasileiros.

Características

O primeiro nome do tipo de transmissão é a leishmaniose tegumentar ou cutânea caracterizadas por lesões na pele, afetando também nariz, boca e garganta, mais conhecida como “ferida brava”.

A outra forma agride vários órgãos, como o fígado, baço e medula óssea. Chamamos essa forma de visceral ou calazar.

Transmissão

Essa doença se transmite através da picada de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue. Os mais conhecidos são: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Onde mais se encontram esse tipo de inseto são em locais úmidos, escuros e com muitas plantas. Além disso, ele pode estar presente em alguns animais como os cachorros.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: Pequena elevação avermelhada na pele que com o tempo aumenta e cria uma ferida, que muitas vezes pode estar com secreção purulenta.

Há também a possibilidade da pessoa ter inflamações no nariz ou na boca, com febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele, mucosas, perda de peso e inchaço abdominal.

Prevenção

A melhor forma de se prevenir da doença é evitar morar perto de áreas que tenham muita mata e usar repelente quando estiver em áreas assim.

Para o tratamento, a melhor forma é procurar um médico, que tratará com medicamentos, se a doença não for tratada corretamente por levar à morte.