Atualmente, milhares de pessoas no Brasil tem algum tipo de deficiência e infelizmente muitas delas ainda sofrem muito preconceito no mercado de trabalho, na vida social e pessoal.

Nos últimos anos, algumas medidas dos pais e educadores tem aos poucos promovido e implementado a  a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.

Algumas organizações nacionais e internacionais têm buscado conscientizar as pessoas.

A inclusão está ligada a todas as pessoas que sofrem preconceito ou não tem as mesmas chances que as outras como os idosos, negros e portadores de deficiência seja ela física, visual, auditiva e intelectual.

Para tentar acabar com isso, a ONU (organizações das Nações Unidas) criou um decreto em que o ano de 1981 seria o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência (AIPPD).

Depois disso, rampas começaram a ser construídas, e isso permitia maior acesso a locais que não iam antes, como igrejas, restaurantes, bares, calçadas. E, aos poucos isso foi aumentando em todo o país, mas ainda tem muita coisa pra se fazer por eles.

Nos últimos tempos as empresas foram induzidas a disponibilizar vagas para pessoas com deficiência. Um estabelecimento, por exemplo, com até 200 funcionários debe ter pelo menos 2% de portadores de deficiência. Já as empresas de 201 a 500, 3%. E, as de 501 a 1,000, 4% e mais de 1,000, 5%. Ainda é pouco pelo número de deficiênctes que temos hoje no país, mas esse número promete crescer aos poucos.

Porém, a ideia de alguns modelos únicos para todos, preestabelecidos, tem excluído pessoas com necessidades especiais dos recursos da sociedade, como comprovam as barreiras arquitetônicas, sociais e educacionais. No plano dos atendimentos específicos, a realidade é a seguinte:

  • Saúde: os locais de atendimentos na área de saúde são pequenos, superlotados e sem infra-estrutura. As políticas de prevenção, às vezes, ficam restritas a algumas campanhas de vacinação e os programas de diagnóstico precoce são insuficientes. Os testes com aparelhos de última geração são destinados a poucos; as de terapias e fisioterapias oferecem poucas vagas em relação à demanda; a obtenção de próteses e órteses é difícil e as filas de espera são enormes para quem não tem poder aquisitivo;
  • Área social: os programas para as pessoas com alguma deficiência são, em geral, os que possuem as menores verbas, não existe trabalho efetivo junto às comunidades mais carentes e os grupos de orientação e atendimento estão sempre superlotados;
  • Mercado de trabalho: poucos são os empregadores que se dispõem a absorver esse segmento. O portador de deficiência é o último a ser contratado e o primeiro a ser demitido, sendo que sua faixa salarial é, em média, menor que a de seus colegas de profissão;
  • Esportes e Cultura: nas áreas de lazer, esportes, cultura e transportes não existem projetos abrangentes que atendam a todos os tipos de deficiência e, nas áreas de comércio, indústria e serviços, a acessibilidade inexiste ou é inconsistente;
  • Educação: na educação também não é diferente, pois só as grandes cidades possuem algum tipo de atendimento. A realidade tem mostrado que os ciclos do ensino fundamental, com sua passagem automática de ano, e a falta de formação de professores, de recursos técnico-pedagógicos, de estímulo suplementar, de acompanhamento de equipe multidisciplinar fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, de salas e de professores de apoio deixam a questão da inclusão escolar sem estrutura eficiente, bonita apenas na teoria.

Faça a sua parte, como cidadão e como pessoa, não seja preconceituoso com pessoas “diferentes” de você, afinal  por dentro somos todos iguais.