1O Modernismo Brasileiro teve seu auge na Semana de Arte Moderna. Antes disso, o Brasil a ser revelado, com favelas e povo sofrido já estava latente na obra de Euclides da Cunha, “Os Sertões”, desde 1902. A Guerra de Canudos e o “Triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima eram críticas bem humoradas que tratavam de temas nacionais.
Em 1910, Monteiro Lobato também quis mostrar o Brasil de Jeca Tatu e do Sítio do Pica-pau amarelo.

A Europa, no começo do século XX, também tinha suas vanguardas artísticas. E isso chegou aos brasileiros. Não à toa, em 1912, ao retornar da Europa, Oswald de Andrade já estava fascinado com o Futurismo de Marinetti. Foi quando escreveu “Último passeio de um tuberculoso, pela cidade, de bonde.” Mas esse poema não foi bem aceito e o autor o eliminou de suas obras.

Nas artes plásticas, em 1913, Lasar Segall se destacava. Já em 1917, Anita Malfatti trazia sua primeira exposição que foi importante para o Modernismo Brasileiro. Conhecer as correntes de vanguarda era o desejo de concretizar a arte moderna no Brasil e mostrar as raízes nacionais dos artistas.
O Modernismo Brasileiro foi dividido em três fases.

ASPECTOS GERAIS

a) Duração no Brasil – 1881 a 1893.

b) Obra inauguradora do Realismo – Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis.

c) Obras inauguradoras do Naturalismo – O Coronel Sangrado (1877), de Inglês de Sousa e O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo.

d) Mistura – Realismo e Naturalismo misturam-se na literatura brasileira. Não há coincidência apenas de datas; os temas, derivados da filosofia de Tobias Barreto, são comuns às obras dos dois períodos.

e) Guerra ao Romantismo – Realismo e Naturalismo declaram guerra ao Romantismo.