e73a01b3039220e0eba63ae78247d871O aposto e o vocativo são constantes alvos de dúvidas no universo da língua portuguesa. Vamos entender um pouco sobre cada um deles? Inicialmente, entenderemos a regra que rege o aposto. Analise a frase seguinte: – João, francês casado com minha sobrinha, é um excelente professor.

Observe que o trecho “francês casado com minha sobrinha” está esclarecendo quem representa o sujeito de toda a oração. No caso, João. Esse trecho explicativo é o aposto da oração.

Passemos a uma segunda oração: – Foram elas, as atrizes, que iniciaram a campanha de combate ao preconceito racial.

Nesse caso, temos o aposto em “as atrizes”. O aposto explica o termo anterior “Foram elas”. Elas quem? As atrizes.

Com esses dois exemplos é possível concluir que os apostos são palavras ou expressões que explicam ou que se relacionam com termos anteriores. A finalidade do aposto é a de esclarecimento, explicação, detalhamento desse termo ou termos.

Variações de apostos

Os apostos possuem diferentes classificações. Fiquem ligados!

Explicativos: usados para esclarecer termos anteriores: o poeta Gregório de Matos, representante do movimento barroco, é classificado como o primeiro poeta da literatura brasileira.

Especificadores: individualizam, colocam à parte os substantivos de significado genérico: o grande poeta Cláudio Manuel da Costa nasceu nas regiões próximas à cidade de Mariana, localizada no estado de Minas Gerais.

Enumeradores: são aqueles que representam uma sequência de elementos utilizados para desenvolver ou especificar termos anteriores: O estudante deve chegar à escola munido de seus materiais escolares: tesoura, apontador e régua, borracha, lápis, caderno, cola.

Resumidores: como o próprio nome indica, vai resumir os termos anteriores. Confira o exemplo – Auxiliares, coordenadores pedagógicos, professores e funcionários do apoio, todos devem comparecer à festa.

E o vocativo, o que vem a ser?

tumblr_mzes93QmSo1rc4kb8o1_500Agora que já entendemos sobre o aposto, vamos ao uso do vocativo. Para assimilar de forma mais clara, veja as orações abaixo.

– Queridos, vamos ao show hoje?
– Pessoas, nada de promover bagunça na sala de reuniões!

Os termos “queridos” e “pessoas” representam os vocativos utilizados quando queremos nos dirigir a quem ouve de forma ou intenção diferente, a exemplo dos períodos anteriores: o uso de um substantivo na primeira frase ou ainda de um adjetivo na segunda. Com esses esclarecimentos, podemos entender que o vocativo é uma palavra, expressão ou termo utilizado pelo emissor para se dirigir aos interlocutores por meio do próprio nome, algum substantivo ou adjetivo (que seja característica) ou mesmo um apelido.

E aí, pessoal? Ficou clara a diferença de cada um? A melhor forma para que esses conceitos sejam bem assimilados é o treino! A leitura também é uma forma libertadora de fazer com que nos encontremos com as dificuldades e infinidades de conceitos da gramática. O indivíduo que lê vai ter muito menos chances de cometer erros gramaticais.