Universidade cria aparelho para facilitar o ensino de música para deficientes auditivos
Desenvolvedores afirmam que o equipamento é inédito no mundo.
Por Rodrigo Duarte
Ensinar música para aquelas pessoas que não conseguem ouvir. Este foi o desafio aceito por um grupo de estudantes e professores dentro da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O resultado foi um equipamento chamado MagMusic, que pretende justamente tornar a tarefa mais fácil para todos os envolvidos.

De acordo com as pessoas que estão diretamente envolvidas neste projeto, o dispositivo funciona a partir de sinais luminosos, diferente dos registrados no planeta, que operam por meio da vibração. Ao ser acionado, o aparelho emite sinais luminosos que simulam pulsações rítmicas ajustadas por Batidas Por Minuto (BPM), onde cada lâmpada do aparelho tem uma função mobilizada pelo microcontrolador de acordo com a configuração inserida pelo usuário.
O projeto e o equipamento, de uma forma geral, foi criado pelo pesquisador Magnaldo Araújo. A ideia teria surgido enquanto o professor atuava como substituto no departamento de educação musical da UFPB, em parceria com o especialista Liebson Henrique, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).
A principal inovação que o dispositivo traz é justamente conseguir promover a educação musical inclusiva de surdos e deficientes auditivos por meio de uma linguagem visual de sinais luminosos emitidos por lâmpadas. Dessa forma, é possível executar células rítmicas presentes em músicas e em exercícios musicais.

Além de apresentar o projeto, a ideia também é fazer com que ele se espalhe por outras instituições. Por isso os pesquisadores envolvidos acabaram colocando o passo a passo de como criar o sistema em um site, permitindo que grupos interessados possam replicar a pesquisa de uma forma mais simples e efetiva.
Além do equipamento, o mesmo desenvolvedor está trabalhando na criação de um outro projeto, dessa vez de um aplicativo para smartphone, que conta basicamente com a mesma funcionalidade do MagMusic. O software será o produto de uma monografia de estudante do curso de técnico em informática do IFRN, orientada por ele, com previsão de conclusão em agosto 2019.

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