Na semana passada, os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul anunciaram mais uma greve, que desta vez deve complicar o final de ano dos alunos. O estado de greve vale a partir de amanhã, dia 13 de dezembro. O principal motivo que levou o sindicato da categoria a entrar em greve foi o pacote de medidas contra a crise financeira proposto pelo governador Ivo Sartori.

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De acordo com as informações que foram divulgadas pelo Cpers, sindicato dos professores estaduais do Rio Grande do Sul, a mobilização deve durar até o momento em que o pacote será votado na Assembleia Legislativa neste primeiro momento, mas os líderes admitem que a paralisação pode seguir.

Pacote contra a crise

Os professores do estado do Rio Grande do Sul estão enfrentando problemas ao longo de todo o ano de 2016, assim como outros profissionais que trabalham para o Estado, uma vez que os salários estão sendo parcelados ao longo dos últimos meses. Além disso, o governo do estado ainda não confirmou o pagamento do décimo terceiro deste ano.

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O governo do estado declarou estado de emergência financeira, devido à falta de dinheiro para fazer o pagamento das contas. Para tentar recuperar as finanças do estado, o governo do estado apresentou um pacote com 40 medidas, mas que podem resolver apenas em médio e longo prazo. As medidas passam por cortes, extinções de secretarias e fundações e demissões, que devem atingir não apenas os cargos de confiança, mas também os cargos efetivos.

Os professores não acreditam que estas medidas serão efetivas e vão começar um trabalho para pressionar os deputados para que o pacote não passe.