Mais uma verdadeira bomba caiu sobre o Exame Nacional do Ensino Médio, e pode atingir todos os estudantes que participaram das provas neste ano de 2016. Um relatório divulgado pela Polícia Federal enviado ao Ministério Público do Ceará apresenta diversos indícios de vazamento das provas antes do prazo. O vazamento teria atingido tanto as provas do primeiro quanto do segundo dia.

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Pelo menos dois candidatos teriam sido flagrados com fotos dos cadernos de provas, e posteriormente foi provado que estas imagens teriam sido enviadas antes mesmo da abertura oficial dos pacotes com os cadernos de questões. Com isso, a PF está concluindo que houve crime de estelionato qualificado.

A PF afirma, em notam que “uma quadrilha organizada nacionalmente teve acesso antecipado às provas. Isso compromete a lisura do exame e a própria credibilidade da logística de segurança que vem sendo aplicada”.

As provas teriam sido detectadas depois que foram feitas análises dos celulares dos alunos que foram apreendidos suspeitos de estarem fraudando as provas do Enem. A Polícia Federal afirma também que os candidatos tiveram acesso à “frase-código” da prova rosa, o que permitia que candidatos que deveriam fazer provas diferentes da rosa pudessem preencher o cartão de respostas de acordo com o gabarito transmitido pela quadrilha, não importando a cor da prova que o candidato tenha recebido no exame, já que a frase-código é o que legitima a correção conforme a cor referente à frase.

Pesquisa no Google

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O histórico de pesquisas no Google nos celulares dos suspeitos também acabaram entrando como provas no caso, uma vez que elas indicariam que eles teriam começado a pesquisar sobre o mesmo assunto da prova de redação a partir de 9h38 de 6 de novembro.