A Organização das Nações Unidas divulgou um relatório com dados interessantes em relação a quantidade de professores no mundo. De acordo com a entidade, ainda falta cerca de 1,4 milhão de profissionais da educação para que seja possível chegar no chamado ensino básico universal.

ETI Tercio Moraes

Atingir esta universalização do ensino é uma das chamadas metas do milênio, um pacto com oito grandes objetivos estipulados pela ONU para melhor a qualidade de vida das pessoas como um todo. Este número divulgado de déficit foi calculado apenas pensando em uma meta até o ano de 2015. Mas até 2030, se os índices continuarem os mesmos, a quantidade de professores faltantes será de 3,4 milhões.

Necessidade de investimentos

O relatório, lançado em ocasião ao último dia dos professores, comemorado em todo o mundo no último dia 05 de outubro, ainda aponta uma série de atitudes que precisam ser tomadas para que este número de professores seja suficiente para conseguir oferecer educação para todas as crianças.

ONU afirma que ainda falta 1,4 milhão de professores no mundo 2

De acordo com o documento apontado pela ONU, é necessário que os governos passem a investir mais com o objetivo de aumentar os atrativos oferecidos para que os jovens se interessem pela carreira na educação, especialmente pelo ensino de crianças.

Além disso, também não adianta que o governo pense apenas na necessidade de formar mais professores. É muito importante que eles sejam reconhecidos financeiramente para que continuem trabalhando na área. O mesmo vale para a capacitação dos docentes, item fundamental para garantir que os alunos recebam uma educação de qualidade e também para que os professores tenham mais oportunidades na sua carreira.

Uma outra preocupação da ONU é que os governos consigam atrair professores que realmente estejam preparados para atividade. Pesquisas apontam que 250 milhões de crianças no mundo inteiro acabam não recebendo educação de qualidade por conta da falta de qualificação dos professores, que acabam sendo contratados emergencialmente muitas vezes para suprir a falta dos mesmos no sistema público de ensino.