O Ministério da Educação apresentou nesta semana a proposta oficial para a nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular) através de uma coletiva de imprensa. Dentre os pontos que foram adicionados para formação de professores estão o respeito e a promoção aos direitos humanos e o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais.

MEC inclui respeito a direitos humanos e diversidade na formação de docentes

Essas são algumas das competências que constam no documento que foi criado pela pasta que comanda a educação no Brasil. Para que ele possa seguir adiante, ele ainda precisa passar por uma avaliação, que é feita pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Se aprovado, poderá servir de referência para os currículos de cursos de licenciatura e pedagogia de todo o país, onde são formados os professores que dão aula nas escolas, sejam elas públicas ou privadas.

O relator da comissão que terá como principal objetivo analisar o documento para que ele possa, ou não, ser aprovado, será Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, que chegou a ser ventilado para o ministério a partir do ano que vem, na gestão Bolsonaro.

MEC inclui respeito a direitos humanos e diversidade na formação de docentes

De uma fora geral, o documento que servira como base nacional curricular de professores oferecerá um total de dez competências gerais. Essas competências serão cobradas durante o desenvolvimento e a formação dos profissionais que posteriormente vão atuar como professores da educação básica, englobando ensino fundamental e médio.

O artigo nono, que fala sobre o tema, diz o seguinte: o professor precisa “exercitar a empatia, o diálogo, a resolução dos conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceito de qualquer natureza”.