Pelo menos mais duas universidades federais anunciaram que iriam aderir à paralisação nacional que começou na semana passada: a Universidade Federal da Bahia e a Universidade Federal do Oeste do Pará terão suas atividades suspensas, juntamente com outras 18 instituições de ensino superior.

Mais universidades aderem à paralisação federal

O movimento de greve envolve não apenas os professores destas universidades, mas também o chamado corpo técnico-administrativo, paralisando não apenas as aulas, como também outras atividades administrativas. De acordo com as informações divulgadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes – SN), a greve é por tempo indeterminado.

O ao de greve nacional foi aprovado durante uma assembleia do Sindicado no dia 16 de maio, em Brasília. Estão na lista de instituições que aderiram ao movimento diversas instituições de ponta do Brasil, incluindo a Federal Fluminense, de Alagoas, do Sergipe, do Tocantins, dentre outras.

Pauta

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O Sindicato afirma que essa paralisação nacional visa pressionar o governo a ampliar os investimentos que estão sendo feitos na educação pública. Os professores e demais funcionários das universidades federais também querem um projeto de reestruturação da carreira, bem como a reposição de 27% de perdas salariais.

Até o momento, a única resposta que o movimento conseguiu vida do governo foi uma repreensão de parte do Ministro da Educação, criticando abertamente a ideia de se realizar uma greve neste momento. A pasta afirma que está aberta para negociações com as entidades envolvidas e que a greve deveria ser considerada apenas como “último recurso”.