O escândalo da Petrobrás parece não ter mais fim, sendo que a cada dia, novas informações e novos detalhes surgem nos noticiários, fazendo com que a imagem do outrora exemplo de empresa estatal acabe ficando ainda mais manchada.

Depois de meses sendo literalmente “fritada” no cargo de presidente da estatal, Graça Foster finalmente tomou a decisão que para muitos deveria ter sido tomada pela presidente Dilma, e deixou o cargo, renunciando de modo melancólico.

Uma saída “honrosa”

Graça Foster Petrobrás

Ao renunciar ao cargo de presidente da Petrobrás por meio de um simples e sucinto comunicado de 4 linhas, Graça Foster pensou ter tomado uma boa decisão, com uma saída mais “honrosa”, depois de tantos escândalos.

No entanto, a verdade é que ao fazer isto de modo tão melancólico, praticamente saindo pela “porta dos fundos”, Graça Foster acabou por ver sua imagem de mulher forte ruir e ser jogada na lama de modo realmente humilhante.

Além de Graça Foster, também renunciaram aos seus cargos dentro da estatal nada menos do que outros 5 membros da diretoria, mostrando que realmente a situação de permanência ante tantos escândalos estava praticamente insustentável.

Uma mulher que já foi exemplo de gestão

Ao se analisar os escândalos da Petrobrás, é impossível não esbarrar no nome de Graça Foster, que sempre foi tida como uma mulher forte, de pulso firme e excelente gestora, exatamente como a presidente Dilma era vista nos tempos de Casa Civil, por exemplo.

Por conta desta imagem, Graça Foster chegou a ser considerada uma das mulheres mais influentes e poderosas do mundo, e também chegou a ser considerada uma das 100 pessoas mais importantes do mundo pela famosa reviste estadunidense Time.

No entanto, o fato é que fica praticamente impossível não perceber como a figura de mulher forte e confiável foi se desmoronando a cada notícia, a cada descoberta, a cada novidade sobre o escândalo da Petrobrás.

Graça Foster deixa a Petrobrás

A relutância de Dilma foi fatal

Para a decisão de graça Foster de renunciar ao cargo na Petrobrás se concretizar, a relutância de Dilma em mandá-la embora nos últimos meses acabou por ser fatal, pois a executiva acabou se vendo encurralada e impossibilitada de continuar.

Com sucessivos escândalos de corrupção na maior e mais importante estatal brasileira, e com a clara falta de perspectiva de mudança no horizonte, Graça Foster se viu meio que forçada a tomar a decisão que cabia à presidente Dilma, e acabou pedindo para sair.