O Ministério da Educação, junto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), anunciaram na tarde desta quarta-feira, dia 20 de maio, o adiamento das provas impressas e digitais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. De acordo com as informações, as provas poderão demorar entre 30 e 60 dias para serem aplicadas, mas a data definitiva ainda vai ser marcada.

Enem 2020 é adiado! Nova data ainda será marcada.

Confira a nota divulgada pelo Inep:

“Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais.

Para tanto, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio.”

O Inep informa ainda que as inscrições seguem abertas para o Enem, com prazo final na noite da próxima sexta-feira. O Inep não informou se pretende abrir uma nova data para inscrição, portanto a recomendação é para que os estudantes garantam sua participação.

Enem 2020 é adiado! Nova data ainda será marcada.

A decisão pelo adiamento da prova aconteceu um dia depois que foi aprovado no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 1.277/2020, que prorroga os processos seletivos para acesso ao ensino superior, incluindo vestibulares e o Enem 2020.

O pedido pelo adiamento vinha sendo feito por diversas organizações sociais que apoiam os estudantes, bem como por partidos de oposição, que criticavam fortemente a realização da prova em virtude das escolas não estarem funcionando durante o período de pandemia. O governo chegou a colocar uma propaganda no ar pedindo para que os alunos “estudassem de qualquer forma”, sem lembrar daqueles que não possuem condições para fazer aulas EaD, por exemplo.