GracilianoNascimento – Graciliano Ramos de Oliveira nasce em 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, Alagoas. Falece, vitimado pelo câncer no pulmão, em 20 de março de 1953.

Internato – No ano de 1904, Graciliano vai para o Internato em Maceió, onde permaneceu por seis anos. Entre Palmeira dos Índios e Rio de Janeiro – Em 1910, quando sai do internato, Graciliano vai para Palmeira dos Índios. Em 1914, muda-se para o Rio de Janeiro, onde, sem ter cursado nenhuma faculdade, começa a trabalhar como revisor em alguns jornais (Correio da Manhã, A tarde). Em 1911, volta a Palmeira dos Índios, devido a uma situação mórbida: em um só dia, morreram, vítimas da peste bubônica, duas de suas irmãs, um irmão e um sobrinho.

Suas histórias têm grande significado sociológico. Mostram a situação crítica dos proletários rurais, sob o mando opressor dos senhores de engenho, num sertão sempre sobressaltado pela presença de cangaceiros e policiais.

Estréia no romance – Em 1925, inicia a obra Caetés, finalizando-a em 1928; a estréia só acontece em 1933.Casamento e viuvez – Em 1915, casa-se com Maria Augusta de Barros. Em 1920, fica viúvo (sua esposa morre de parto), passando a cuidar de quatro filhos menores. Nessa época, Graciliano escreve crônicas para vários jornais.

Em 7 de janeiro de 1928, Graciliano assume a prefeitura de Palmeira dos Índios e investe em educação. Na política, mostra-se um excelente administrador e em 1930, renuncia ao cargo de prefeito; em seguida, é nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado.

Em 1934, lança a obra São Bernardo (começara a escrevê-la em 1931), considerada por muitos críticos como a sua obra máxima.

Em 1936, lança Angústia, considerado o romance tecnicamente mais complexo de Graciliano Ramos.

Sua obra mais admirada é Fogo Morto, romance em que criou figuras imortais, como o seleiro José Amaro e o Capitão Vitorino Carneiro da Cunha, vulgo Papa-Rabo.

Personagens de Fogo Morto:

a) Mestre José Amano (seleiro; vira lobisomem).

b) Vitorino Carneiro da Cunha (espécie de Dom Quixote do sertão).

c) Coronel Lula de Holanda (fazendeiro).

Principais obras:

1. Menino de Engenho (romance, 1932)

2. Doidinho (romance, 1933)

3. Bangüê (romance, 1934)

4. O Moleque Ricardo (romance, 1935)

5. Usina (romance, 1936)

6. Pureza (romance, 1937)

7. Fogo Morto (romance, 1943)

8. Cangaceiros (romance, 1953)