O termo Pérsia tem origem na região Sul do Irã. Ali, Parsa ou Persis denominavam tal região. Com o passar dos anos, Pérsia começa a ser usado pelos gregos no período clássico. Os ocidentais também se referiam dessa maneira quando falavam da planície do Irã. Mesmo assim, os povos que habitavam tais espaços achavam que o Irã era a terra dos ários. Só em 1935 o governo local passou a usar Irã de forma oficial. Em 1959 os dois termos passaram a ser usados para quem se referisse à região.

Os aspectos históricos fizeram com que os nomes fossem tão discutidos na área. Mesmo não sendo tão usado pelos moradores locais, Pérsia lembra diretamente o Império Persa, a dinastia que controlou tal região por longos períodos. Fundado na cidade de Anshan, que hoje é província do Irã, passou por dinastias estrangeiras e locais. A região e todo o seu entorno no domínio de tais imperadores.

Em 1500 a.C., a área do Irã foi invadida por tribos árias, da etnia dos medos. Eles ocuparam todo o noroeste e exerceram domínio sobre os persas. Só quando Ciro, o Grande, entrou em ação tal etnia foi derrotada. Na última batalha contra os medos, o reino da Lídia e Babilônia foram conquistados e dominados pelos persas.

Em 521 a.C., o imperador Dario continuou o processo iniciado por Ciro e expandiu as áreas persas com a derrota dos jônios gregos. Em 490 a.C., Dario sofreu alguns impactos na batalha de Maratona ao longo da Primeira Guerra Médica. Xerxes I, seu herdeiro, quis vingar o pai e invadiu a Grécia, mas também foi aniquilado.

No auge de tais conquistas, os persas estavam em diferentes atividades: minérios, pedras de alto valor, metalurgia, artes, pesca e agricultura eram os principais. Diversas estradas facilitaram a vida dos comerciantes e fez com que o dário fosse consolidado como moeda na grande área dos persas.

Em termos bélicos, o povo persa acabou sendo exemplo de organização como guerreiros. O exército persa tinha respaldo imenso nas diferentes regiões e nunca diminuía. Com mais de 10.000 homens a compor fileiras, sempre havia quem fosse substituto. Eles, inclusive, usavam elefantes em suas batalhas.