022O mês de novembro de 2013 foi um dos pontos de evidência dos antigos conflitos que envolvem a Rússia e Ucrânia. Volta e meia observamos informações sobre essa “briga” no noticiário. Mas, o que vem a ser tal disputa?

A não assinatura de um acordo com a União Europeia é um dos pontos desse labirinto. Tal aliança pretendia reforçar as relações da Ucrânia com a Rússia. Em sequência, a população ucraniana também foi às ruas por melhorias sociais e houve bastante repressão por parte do aparato policial russo.

Do ponto de vista geográfico e cultural muitas diferenças também são observadas entre os adversários. Próximo à Europa temos a Ucrânia Central e Ocidental. Já a Ucrânia do Sul e Oriental fica mais ao lado da Rússia. Esse é um dos aspectos que se observa como de aproximação ou rejeição à gestão em vigor na Ucrânia.

Do ponto de vista econômico, a Ucrânia é um país de elevado porte industrial e com produção de gasoduto escoado para a Europa.

Lideranças e protestos

Com traços nazistas e fascistas, os protestos surgem de diferentes correntes. O chamado partido Svoboda (Liberdade) tem roubado a cena, mas há grupos neonazistas conquistando cada vez mais espaço.

Em 2004, também enfrentou a Revolução Laranja que denunciava os problemas com corrupção por parte dos gestores políticos naquele período. Fraudes nas eleições, segundo turno, greves e protestos movimentaram aquele ano. A ideia era tirar a influência política da Rússia naquela região. O que a Ucrânia deseja, na verdade, é estar cada vez mais distanciada da estrutura de poder russa.

Esse atrelamento começou no século século XVIII, com a presença dos czares russos na Ucrânia. Esse domínio foi estendido até o período de 1917. Um ano depois, a Ucrânia tornou-se independente a partir da insistência dos setores sociais. Os camponeses foram essenciais para esse aspecto se tornar uma realidade.

Os ucranianos aderiram à União das Repúblicas Socialistas e Soviéticas (URSS) em 1924 e permaneceram no grupo até 1991, quando mais uma vez o país tornou-se independente. Mesmo com um processo de industrialização avançado, percebe-se uma grande desigualdade social na nação. O processo de divisão das terras para os camponeses levou a disputas com o governo soviético e muitas tensões. Mesmo com a independência em 1991, a Rússia ainda se mostrava dominante no país e tal fator reforçou as ideias e políticas nacionalistas.

001Há quem opine que tais conflitos e todo o poder armamentista que tem sido utilizado pelos dois países acabe levando a situação aos extremos do autoritarismo. O retorno do fascismo nas práticas também tem sido alvo de muitas críticas. Em meio a todo esse dilema, não há vencedores, pois quem mais tem perdido é a população de cada país.

De tudo o que você vê nos noticiários relacionado à Ucrânia e Rússia, o que mais lhe chama atenção? Compartilhe suas impressões conosco e apresente suas dúvidas, críticas e sugestões.