1O sistema capitalista é um modelo socioeconômico marcado por donos de meios de produção e produção d e mercadorias do setor privado. O objetivo principal desse sistema é o lucro máximo e o acúmulo de riquezas. Quem estuda o capitalismo, mostra que tal sistema divide as populações em classes: burgueses, donos dos meios de produção e patrões. Eles detêm os meios produtivos. Do outro lado, encontram-se os proletários, que correspondem à massa de trabalhadores que vivem no campo ou na cidade e sobrevivem com os salários pagos pelos donos dos meios de produção. Há, ainda, aqueles indivíduos que vivem à margem dessas duas divisões: pedintes, miseráveis, desempregados. Os estudiosos do capitalismo chamam tais pessoas de “lúmpen proletários”.

Outro marco básico do capitalismo é fomentar as necessidades humanas. Para isso, investe na lei da oferta e da procura e estimula a livre concorrência entre as empresas. Existe um mercado “invisível” que vai regulando essa “briga”, para gerir e administrar os rumos da economia a partir dos interesses dos capitalistas.

A lei da oferta e da procura defende que se há disponibilidade de alguns produtos (oferta) em boa quantidade, os preços precisam cair. Entretanto, quando a procura começa a ser maior que a oferta, os preços devem ser aumentados. Assim, um produto pode ser vendido em grande quantidade e ninguém ficar interessado em comprá-lo. Isso o tornará mais barato e poderá atrair mais consumidores. Por outro lado, quando é um produto bastante procurado, acaba até sumindo dos estoques, tamanha o seu valor estabelecido pelo mercado.

Livre concorrência

2Outra característica básica do capitalismo: a livre concorrência. É quando empresas de uma mesma área começam a concorrer entre si e geram redução nos preços. Isso significa que o produto ofertado pode ser comprado em diferentes praças, com preço mais reduzido e melhor qualidade.

O grande risco da livre concorrência está no surgimento dos cartéis, uma prática nociva em que empresas chegam a se fundir e negociar preços que não correspondem à realidade. A prática do cartel é considerada crime. Os economistas que defendem o capitalismo como excelente sistema de produção são chamados de liberalistas ou neoliberais. O mercado, nesse caso, é o principal regulador da economia de uma nação.

Contudo, há outros economistas que colocam o Estado, o poder público como o ente que deve regular a economia de um país, por meio de reforma social, diferentes ações que incentivem a produção nas empresas estatais e cuidado com o elemento humano. Ou seja, o fortalecimento da economia como uma prioridade de governo. Esses economistas são chamados de sociais-democratas e keynesianistas.

Como fim da Guerra Fria e intensificação do processo de globalização, o sistema capitalista tem encontrado cada vez mais espaço em todo o mundo.

No Japão, Estados Unidos e Europa está no estágio mais avançado, muito em função dos processos tecnológicos que facilitam a manutenção da estrutura. Já nos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, o capitalismo ainda passa por processos de adequação, com espaços rurais e industrializados.