3. Fatores do expansionismo mercantil europeu

O expansionismo mercantil europeu marca o começo do contemporâneo, ele é o resultado das mudanças e necessidades que marcaram o fim da era medieval européia.

Social:
O social, se evidência pelo crescimento gradativo da burguesia e o sistema de crescimento urbano, ajudavam muito no consumo dos produtos orientais, transformando costumes da população européia da época.

Político:
No plano político, o poder estava nas mãos dos reis, que marcou a criação de todas as monarquias nacionais européias, porém podemos dizer que apenas um Estado poderia organizar e por em prática a empresa expansionista. Existe também outro fator político relacionado com esse processo, que foi a aliança existente entre a burguesia mercantil e os monarcas europeus, que era totalmente dependente da ação do Estado.

Econômicos:
No plano da economia, a Expansão Marítima é considerada a saída para que haja uma superação de todas as crises que afetou de certa forma a Europa.

Culturais:
O plano cultural foi induzido por algumas idéias do humanismo renascentista, fazendo haver uma grande valorização do conhecimento tanto do homem com de seu mundo. O renascimento ajudou muito para o aperfeiçoamento das navegações.

Religiosos: 

No campo religioso, podemos considerar que o expansionismo se mostrou como uma grande cruzada. O ideal cruzadista, todavia, deve ser entendido como justificativa para a empresa ultramarina, fornecido pela nobreza feudal interessada na conquista de terras, e pela Igreja Católica que se manteve envolvida no expansionismo pelo interesse na difusão da fé cristã.

De acordo com os fatos acima, as Grandes Navegações assumiram três importantes orientações. Vejamos cada uma delas:

1– No século XV, Portugal iniciou a exploração mercantil do litoral Atlântico e Norte da África;
2– No século XVI, ocorreu o descobrimento, a colonização e a conquista da América, resolvido tanto pela Espanha, como por Portugal;
3– Também no século XVI, ocorreu uma frente comercial com o Oriente, através da formação do Império português no Oriente.