9. O populismo peronista 

A partir de 1943, Juan Domingo Perón começa a se destacar na política, ele que ocupou o cargo de Secretário do Trabalho e Previdência e de Ministro da Guerra com grande popularidade, conquistando os trabalhadores e descamisados, as camadas inferiores da Igreja e das Forças Armadas, e uma parte do empresariado. 

Por este motivo, em 1946 foi eleito presidente da república da Argentina. Eva Duarte, ex-artista de rádio, foi uma grande colaboradora para a campanha de Perón, ela que ficou conhecida como a “mãe dos descamisados”, e futuramente tornou-se esposa de Perón. 

Durante o seu mandato (1946-1951) a política da Argentina ficou marcada pelo peronismo. A intervenção do Estado na economia monopolizou o comércio externo e a política de nacionalização foi desenvolvida com a implantação de redes de ferrovias, comunicação e transporte urbano.
O progresso da economia permitia a fixação de preços baixos e dos altos salários. 

No ano de 1951 nas eleições para presidência Perón é reeleito, porém neste mandato o peronismo viveria outra realidade. Os preços dos produtos agropecuários começaram a cair no mercado internacional, e consequentemente houve a queda da exportação. A inflação arruinou a economia do país, apertando as chances de crescimento, e aumentando o desemprego. A morte de Eivta Perón foi o fato culminante para a enervação do peronismo. 

Assim começaram a surgir os opositores ao governo de Perón, que perdeu o apoio que tinha da Igreja e das Forças Armadas, e em 1953 foi vítima de um golpe militar. Mas foi o golpe de 1955 que definitivamente derrubou Perón.