2Engenharia Genética é o ramo da ciência que consegue reunir diversas técnicas para fins de manipulação dos genes de qualquer organismo a partir de experimentos artificiais. Esse processo de manipulação faz com que tais elementos seja duplicados, transferidos ou mesmo isolados dos genes originais. Com isso, objetiva-se a produção de seres com genética melhorada para aprimoramento das funções ou mesmo produção de algumas substâncias que possam trazer benefícios para o homem.

É por conta do desenvolvimento da engenharia genética, por exemplo, que passamos a ter boas produções de hormônios a partir de bactérias com DNAs modificados. É o caso da insulina, hormônio extremamente importante para o controle do diabetes. A insulina era produzida por animais e acabava causando alguns prejuízos quando administrada em humanos. Já os hormônios que envolvem o crescimento do material extraído das hipófises de cadáveres acabaram por contaminar pessoas com um tipo particular de doença neurológica conhecida como Creutzfeldt-Jakob.

Mapas genéticos

1Com as técnicas que envolvem as hibridizações in situ é possível mapear os genes dos cromossomos. Com isso, usa-se alguns tipos de sondas que podem ser produzidas a partir de várias proteínas ou RNA mensageiro. Nesse intervalo, podem ser produzidas cadeias de DNA complementares que sempre conterão marcadores. A célula do organismo é retirada e a partir dela podem ser feitas várias cópias do DNA, que fica “marcado”. Com esse “chip”, dá para visualizar se ele é radioativo ou fluorescente e a partir daí aprofundar os estudos de tal material.

Ainda no cromossomo é possível identificar algum tipo de gene que tenha probabilidade de causar doenças. Um exemplo dessa modalidade foi na ocasião da doença de Tay-Sachs. Naquele período, a partir de uma técnica chamada de screening genético, alguns adolescentes que viviam na Europa do Leste e Central puderam fazer exames para saber se o gene causador de tal doença seria recessivo. Assim, havia mais possiblidade para escolher ou não sobre o aspecto de terem filhos.

Os processos de clonagem também são bastante importantes quando se fala em Engenharia Genética. A produção de cópias idênticas de um mesmo ser acaba sendo uma revolução na recombinação dos DNAs que são unidos a partir de fragmentos de diferentes fontes. Por exemplo, a própria separação de enzimas na restrição das bactérias é um indicador de tal característica. Com a enzima restrita, o DNA fragmentado permanece em determinadas regiões. A bactéria que produziu tal situação vai atuar em defesa contra qualquer tipo de vírus e corta o pedaço do DNA viral. Em algumas áreas específicas, a partir da sequência da base nitrogenada, ocorre a união do fragmento de um DNA cortado com o DNA de outros organismos. Assim, temos o DNA recombinante que será introduzido em um outro organismo e produzindo as cópias da clonagem.

Para ficar mais claro, tomemos como exemplo a inserção do DNA de algumas bactérias nos genes humanos que produzem a insulina. Elas vão estimular a produção desse hormônio que é semelhante ao hormônio produzido pelo pâncreas. O mesmo ocorre com o hormônio do crescimento conhecido como somatotrofina.