A organização econômica do Egito 

Ao longo de sua evolução o Egito acabou se transformando numa imensa civilização que se dedicava a agricultura e lavoura. Os acidentes geográficos (Mar vermelho a leste; Deserto da Líbia, a Oeste; Mediterrâneo, ao Norte; e deserto da Núbia, ao sul) ofereciam uma proteção natural ao Egito que viveu nesta paz externa durante quase todo o período da Antigüidade. 

O trabalho no Egito era centrado na agricultura, suas terras eram férteis, pois eram privilegiadas pelo rio e pela fertilização natural e favorecidas pelos açudes e canais de irrigação. Especulativamente, as terras eram propriedades do faraó, no entanto a nobreza retinha em seu poder uma grande porcentagem das mesmas. 

Através das embarcações que subiam e desciam pelo Rio Nilo o comércio de cereais e produtos artesanais se realizava entre o Alto e Baixo Egito. A tecelagem, fiação, ourivesaria e a confecção de sandálias com folhas de papiro eram atividades que mantinham o comércio interno moderado, pois as relações com o exterior eram muito reduzidas. A atividade pastoril também era muito importante no Egito, era muito observar rebanhos de gado e bovino sendo cuidados pelos pastores nos campos próximos ao rio.

Toda essa economia do Egito se enquadra no modo de produção asiático, onde as terras eram propriedades do Estado e as relações sociais de produção eram baseadas num sistema de servidão coletiva.