Certamente você já viu as imagens estarrecedoras do último ataque químico realizado na Síria que resultou na morte de 85 pessoas, entre elas 20 crianças. Esta foi uma ação que ocorreu na região de Khan Sheikhoun, em Idlib, província que fica localizada na região norte do país e está em uma região controlada por rebeldes.

Após visualizar estas cenas terríveis e revoltantes, onde socorristas muitas vezes sem sucesso tentam prestar ajuda a OMS acredita que os sintomas são semelhantes a ação do sarin. Este é um tipo de composto que é classificado nas Nações Unidas como uma arma de destruição em massa e sua produção e armazenamento foram proibidos desde o ano de 1993.

O que é o Sarin e como ele age?

O sarin, assim como outras armas variantes como soman e tabun foram criadas entre os anos de 1930 e 1940 quando um alemão Gerhard Schrader buscava criar pesticidas mais potentes. O composto consiste em um gás incolor e inodoro altamente tóxico, mas possui forte ação nervosa, alterando o funcionamento do sistema nervoso no momento que alguém entra em contato com ele. Não demorou muito para alguém perceber seu potencial como arma química e infelizmente começasse a o utilizar.

Como resultado de sua ação no organismo temos uma profusa liberação de fluidos. Pessoas que infelizmente entram em contato com estes agentes, normalmente apresentam sintomas como lacrimejamento, contração das pupilas, liberação de urina, diarreias, sudorese, salivação em excesso, edema pulmonar e a morte.

Os antídotos para estes agentes

Todos estes agentes de armas químicas agem de forma rápida, e os sintomas ocorrem em poucos minutos após a exposição. É interessante que as vítimas sejam tratadas de forma imediata após o contato, agora, se tratando de compostos utilizados como armas de destruição em massa, dificilmente existem equipes de resgate prontas para ajudar estas vítimas.