A primavera é uma das estações do ano em que o clima fica mais quente e as chuvas, mais acentuadas. É nessa época do ano que convivemos com maior número de insetos, pulgas, carrapatos, sanguessugas, entre outros ectoparasitas. Esses seres vivos preferem esse tipo de clima para a proliferação de seus ovos e larvas.

O que são ectoparasitas?

Ectoparasitas são tipos de parasitas externos que se instalam na parte de fora do corpo do hospedeiro. Entendemos como parasitas, organismos ou seres que vivem em função de outros dos quais retiram os meios para sua sobrevivência, normalmente, prejudicam o organismo do hospedeiro. Em casos mais graves, pode levar o hospedeiro a morte.

Dermatite alérgica

Assim como os seres humanos, os animais domésticos (cães e gatos) também sofrem de determinadas alergias provocadas pela picada de pulgas e outros insetos. Alguns cuidados especiais são necessários para manter o seu animal longe desses seres tão prejudiciais. Principalmente os bichos que vivem em fazendas ou sítios, por estarem mais expostos, merecem maiores cuidados e medidas preventivas.

Em animais alérgicos, a picada de pulga provoca a dermatite alérgica. Os sintomas causados são coceira excessiva, perda de pelos na região da coxa e na região lombar, pele avermelhada e aparentando descamação. Conforme o animal coça o local picado aumenta a gravidade da lesão possibilitando a proliferação bacteriana do local.

Para entendermos melhor, a pulga quando adulta se alimenta do sangue do outro animal e precisa de um hospedeiro para sobreviver. Além disso, a pulga deposita os seus ovos e larvas, que conseguem permanecer no ambiente por longo período de tempo se desenvolvendo em condições de temperatura quente e úmido.

Quais medidas adotar para prevenir o seu animal seja infestado?

Prevenindo doenças em animais domésticos!

  • Usando produtos específicos para a proteção de ectoparasitas;
  • No caso de cães, sempre tosar os pelos;
  • Os cães devem tomar banho pelo menos a cada 15 dias dependendo da pelagem do animal.  Para gatos, uma ou duas vezes no máximo no mês;
  • Para o banho, use sempre água morna, nunca água fria ou quente;
  • Use sabão veterinário, que tenha sido recomendado pelo veterinário de acordo com a pelagem do animal;
  • Antes do banho, escove bem o pelo do animal para a retirada dos fios soltos;
  • Torne o banho do seu animal mais prazeroso, converse enquanto toma banho, use de artifícios para distraí-lo diminuindo o estresse;
  • Na hora do banho tampe as orelhas com algodão para evitar que a água entre no canal auditivo causando infecção;
  • Sempre enxugar com toalha limpa e deixar o animal ao sol, caso não consiga usar o secador;
  • Higienizar e desinfetar o ambiente em que o animal costuma passar, brincar e ficar, principalmente, a casinha onde dorme e o local onde se alimenta.
  • Evite ambientes com tapetes, frestas, pisos de madeira e tacos, pois necessitam de maior cuidado para se evitar a infestação de bactérias;
  • Visitar o veterinário regularmente;
  • Aplicar todas as vacinas necessárias.

O animal que se recupera de uma infestação precisa ficar em alerta e ter tratamento adequado por um médico veterinário. O quadro pode se desenvolver novamente e o animal sofrerá ainda mais.

Busque sempre orientação com um médico especialista e de sua confiança, pois seu animal merece todo o seu cuidado e afeto!