1Todos os animais invertebrados e com partes do corpo articuladas, sejam nas patas ou pernas, são chamados de artrópodes. É um filo de animais que apresenta bastante diversificação. No planeta dos artrópode, estima-se que mais de um milhão de diferentes espécies podem ser estudadas.

O artrópode apresenta um esqueleto na área externa, denominado de exoesqueleto. Na composição, um tipo de carboidrato que chamamos de quitina. Os exoesqueletos são muito duros e resistentes. Na verdade, eles protegem os corpos dos animais como se fossem verdadeiras armaduras. No caso dos artrópodes terrestres, os exoesqueletos são cobertos por ceras impermeáveis que impedem os processos de desidratação. Nesse tipo de animal, não há perdas de água para os ambientes.

Como estão sempre revestidos pelos exoesqueletos, os artrópodes acabam não crescendo de forma contínua. O exoesqueleto acaba sendo trocado algumas vezes até que o animal em questão consiga crescer. Essas trocas, chamadas de mudas ou ecdises, podem ocorrer várias vezes ao longo da vida de tais animais.

Mudas e exoesqueletos

2Ao sofrerem as mudas, todas as células da epiderme do artrópode acabam por secretar um novo exoesqueleto que começa a sair embaixo do antigo. É como se ele se rachasse e permitisse que os artrópodes tivessem nova cara. Por sinal, essa nova couraça acaba sendo flexível e fácil de se adaptar aos corpos dos animais à medida que vão crescendo. Passadas algumas horas desse nascimento, os exoesqueletos novos endurecem e os animais param de crescer. Aos exoesqueletos antigos, passa a ser dado o nome de exúvia.

Há algumas espécies de artrópode, como por exemplo boa parte dos insetos, que acabam sofrendo toda uma metamorfose. Nela, todo o corpo e modo de vida do inseto acabam sendo afetados. Em nosso convívio diário os artrópodes mais comuns de serem observados são os insetos. Quais deles? As formigas, cigarras, borboletas são alguns dos exemplos. Mas, os estudiosos explicam que esses filos dos artrópodes também recebem representantes dos crustáceos: caranguejos, siris, camarões; aracnídeos: aranhas, escorpiões; quilópodes: lacraias e diplópodes: piolho-de-cobra.

E então, deu pra entender um pouco sobre como funciona o universo dos artrópodes? Vocês já perceberam alguma dessas transformações em animaizinhos que encontraram pelo caminho? O que acharam? Deixe seu comentário sobre o assunto. Contribua com sugestões ou críticas. A sua colaboração é essencial para que nosso trabalho possa levar conhecimento a outras pessoas.