Ela se caracteriza pelo corpo longo e comprimido, e por sua velocidade de deslocamento. Existem muitas espécies de baratas, incluindo as silvestres. 

As mais conhecidas são as baratas domésticas. Elas se escondem em lugares úmidos e escuros da casa, e saem à noite para devorar todo tipo de comestíveis. No cardápio "baratófilo" tem espaço para restos de comida animal ou vegetal, papéis, roupas e até madeira. Se não tiver comida, tudo bem: as baratas ficam até um mês sem se alimentar e vários dias sem beber água. 

Embora até hoje ninguém tenha calculado a população mundial deste inseto, um levantamento feito recentemente na Grande São Paulo revelou que existem 200 baratas para cada morador da região. Feitas as contas, a região estaria infestada por 3,5 bilhões de insetos. 

Os inseticidas usados para matá-las têm um componente que provoca espasmos musculares. Com a coordenação motora comprometida pela ação do veneno, elas começam a ter tremeliques, não conseguem se desvirar e morrendo com as pernas para cima.

Sua capacidade de adaptação e sobrevivência é extraordinária, e deu origem a diversas lendas. 

O tempo de vida de uma barata doméstica, varia entre 1 ou até 2 anos, contudo pode apresentar variações conforme as condições ambientais. 

O fato de “voar das baratas”esta intimamente ligado ao período de acasalamento – reprodução, geralmente ocorrendo durante o verão. 

Algumas baratas são bem grandes, como a Periplaneta americana, típica dos portos. No Peru existe uma barata gigante, a Megaloblatta rufipes, que alcança 7 cm de comprimento. 

Mas a mais comum é a Blatta orientalis, ou barata oriental. Originária do Norte de África, hoje está adaptada em todo o mundo. Calcula-se que cerca de 10 % das casas humanas também são habitadas por essas baratas! Ela mede entre dois e três centímetros, e sua coloração é escura. Somente os machos podem voar; as fêmeas não conseguem fazê-lo, pois suas asas são muito pequenas.